Comparsa de professora assaltante é preso após um ano de buscas
“Foi um caso atípico para a polícia, tendo em vista se tratar de uma professora. A Edna tinha uma moto e era responsável por escolher as vítimas. Ela fazia uma espécie de estudo próximo às escolas, principalmente. Depois desse levantamento, ela seguia com o Wário que executava os assaltos.
A delegada Luiza Maia, da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Santana, município distante 17 quilômetros de Macapá, comandou a investigação que levou ao paradeiro do foragido de justiça Wário Costa Lima, de 31 anos, que é acusado de envolvimento em dezenas de assaltos cometidos no segundo maior município do Amapá. Ele seria o comparsa da professora Edna Maria Ferreira da Costa, de 40 anos, presa em 2014, e condenada a seis anos de prisão. Ela cumpriu um ano da sentença na cadeia e recebeu o benefício de cumprir o restante da pena em liberdade assistida.
“Foi um caso atípico para a polícia, tendo em vista se tratar de uma professora. A Edna tinha uma moto e era responsável por escolher as vítimas. Ela fazia uma espécie de estudo próximo às escolas, principalmente. Depois desse levantamento, ela seguia com o Wário que executava os assaltos. Ela Sempre esperava às proximidades para dar fuga ao comparsa com quem ela tinha um relacionamento amoroso, também”, disse a delegada.
Em 2014 a polícia já investigava doze roubos ligados ao casal. Em dezembro daquele ano, Edna foi intimada a depor na delegacia. Durante o depoimento ela recebeu voz de prisão. “Já tínhamos todos os elementos contra ela e o comparsa, porém, o Wário fugiu assim que soube da prisão da Edna. Faltava ele”, relatou.
Uma equipe chefiada pelo agente Adelson Gomes iniciou o levantamento de informações. Foi descoberto que Wário havia fugido para o município de Pedra Branca do Amaparí. “Ele mudava constantemente de endereço, mudava a cor dos cabelos, enfim, fazia de tudo para tentar despistar a polícia, mas não adiantou”, acrescentou a delegada Luiza Maia.
Após idas e vindas, o foragido foi localizado esta semana na casa de uma suposta namorada dele, na comunidade de Munguba, onde acabou preso. “Ele ainda se apresentou com nome falso, mas já tínhamos a certeza de que era nosso alvo”, resumiu o investigador. Segundo a delegada Maia, após o anúncio da prisão de Wário, novas vítimas procuraram a polícia para denunciar seus crimes. Ele foi encaminhado ao Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).
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