Política Nacional

STF deve decidir no dia 30 se Gleisi e Paulo Bernardo se tornarão réus

Senadora e ex-ministro são acusados de receber propina de R$ 1 milhão


A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para o próximo dia 30 de agosto a análise de denúncia apresentada em maio contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e o marido dela, o ex-ministro de Lula, Paulo Bernardo na Operação Lava Jato.

Na sessão, os cinco ministros do colegiado — Teori Zavascki (relator), Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Celso de Mello — deverão decidir se aceitam ou não a denúncia. Se aceitarem, a senadora e o ex-ministros se tornarão réus no caso.

A Procuradoria Geral da República (PGR) acusa Gleisi, Paulo Bernardo e o empresário Ernesto Krugler de pedir e receber propina no valor de R$ 1 milhão oriundos da Petrobras. O dinheiro teria sido destinado à campanha de Gleisi ao Senado em 2010.

O ex-ministro Paulo Bernardo, segundo a denúncia, atuava como “verdadeiro operador de sua esposa” e ambos sabiam da origem ilegal dos valores.

A denúncia busca condenação pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Janot afirma na denúncia que delações premiadas da Lava Jato e provas obtidas a partir delas apontam indícios suficientes do envolvimento do trio em atos de corrupção.

Na época da denúncia, os advogados de Gleisi e Bernardo disseram que as provas obtidas no inquérito comprovam que a senadora não recebeu propina do esquema de corrupção e que a denúncia se baseia em “declarações contraditórias e inverossímeis”.


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