Polícia

Colega de trabalho diz que amigo ouvia música no fone de ouvid

Fatal



 

Um dos outros dois funcionários que estavam ao lado de Marcelo Castro no momento do acidente concordou em falar com o Diário sem ter o nome e imagens divulgados. Ele contou que a orientação da empresa é de que os colaboradores, após o almoço, se recolham à sala de descanso, mas isso não vinha sendo seguido.

“Sabíamos que era perigoso, mas no meu caso, por exemplo, já era um hábito. Infelizmente aconteceu isso com nosso companheiro. Mas poderia ter sido eu também, e nosso outro amigo. Estávamos deitados embaixo da carreta e quando já ia dar 13h o outro parceiro levantou e saiu. Eu e o Marcelo continuamos deitados, mas eu ouvi um barulho, algo tipo rachando. Vi então que a carreta estava descendo. Ele [Marcelo] estava com ouvindo música no fone de ouvido. Quando eu rolei e bati nele já não deu tempo pra mais nada. Se ele não tivesse de fone naquela hora talvez tivesse escutado o barulho e se salvado”, disse o trabalhador.

Os funcionários dos outros departamentos foram liberados pela direção do depósito. A comoção era grande entre os colaboradores. A Polícia Técnico Científica (Politec) e o departamento de perícia do Corpo de Bombeiros, além da Polícia Civil, periciaram o local para emitir os laudos que possam apontar tecnicamente as causas reais do acidente.

Esse laudo poderá sair em até 30 dias.


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