Pacote federal inclui construção de terminal para uso privado
Busca ao setor privado para programa de investimento e logística da União
O porto da Companhia das Docas de Santana será ampliado com um terminal para uso privado, segundo informou, ontem, o secretário estadual de planejamento, Antônio Teles Júnior.
Conforme a informação, a ampliação do Porto de Santana faz parte do programa de investimento lançado pelo governo federal, ontem, numa busca de retomar o crescimento econômico do país.
O secretário Teles Júnior revelou que a medida federal ocorre no momento em que o governo do Amapá monta a estratégia de se transformar em um grande corredor logístico dos grãos do Centro-Oeste brasileiro, e também quando procura o setor privado para ampliar as suas condições de investimento.
Teles Júnior citou que o pacote do governo federal inclui a BR 156, que liga Mato Grosso a Santarém, no Pará, por onde os grãos, notadamente a soja, também podem ser escoados com o Porto de Santana sendo o terminal final da exportação para o mercado consumidor internacional.
Para o secretário de planejamento, o pacote da União dinamiza ainda mais o Porto de Santana, permitindo uma expansão não só física, mas também qualitativa, uma vez que o setor privado tem mais capacidade de respostas do que o público.
Antônio Teles Júnior vê, também, que o terminal privado do porto da Companhia Docas de Santana criará, também, um corredor de saída das riquezas do Brasil, através da região Norte.
A mudança no cenário do porto santanense deverá ocorrer somente daqui a dois ou três anos, e talvez mesmo em mais tempo. Somente em 2016 é que será aberto o leilão para a contratação dos responsáveis pela construção do terminal de uso privado.
O secretário Teles Júnior ainda observa que o pacote do governo federal envolve, também, aeroportos e estradas do país. Para ele, a medida contemplará dois vieses na busca da União sair da crise: um, o ajuste fiscal e, outro, o realinhamento das finanças públicas.
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