Política

Clécio Luís busca em Brasília apoio para o programa ‘Macapá Mu

Prefeito de Macapá e Randolfe Rodrigues terão audiência com o Ministro para discutir o programa



 

O prefeito Clécio Luís (PSOL) está articulando apoio do Ministério da Educação para o ‘Macapá Município Alfabetizado’. O programa implantado em Macapá pela atual gestão, inspirado no projeto cubano ‘Sim, eu posso’, voltado para a erradicação do analfabetismo vai certificar no próximo dia 29 as 200 primeiras pessoas alfabetizadas pelo programa.

De acordo com o prefeito, a decisão de tornar Macapá um território livre do analfabetismo “expressa a reafirmação do compromisso da Prefeitura de Macapá com a garantia dos direitos fundamentais da população, historicamente, excluída das condições fundamentais à dignidade humana e ao exercício da cidadania. Focado nesse desafio, Macapá sai na frente e se torna referência como a capital brasileira a formar a primeira turma de alfabetizandos.

Para tratar sobre o programa e falar das experiências vivenciadas em Macapá, o subsecretário de Educação, Mauro Brunch; a assessora especial do Gabinete, Cleodinéia Paes e o principal articulador do programa na capital amapaense, o senador Randolfe Rodrigues, se reunirão com o ministro da Educação, Janine Ribeiro.
Macapá Município Alfabetizado é uma ação de alfabetização, da modalidade de Educação de Jovens e Adultos, instituído e coordenado pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) em parceria com o Ministério da Educação (MEC), por meio do Programa Brasil Alfabetizado e com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

O programa tem como suporte o método “Sim, eu posso”, de origem cubana, desenvolvido pelo Instituto Pedagógico Latino-Americano e Caribenho, em 1999. Trata-se de um método reconhecidamente eficaz no que se refere a dotar a pessoa da capacidade de ler e escrever, uma metodologia constituída por aulas presenciais em que o educando se alfabetiza em 35 dias. Apesar de ser um método estrangeiro, o mesmo é inspirado no brasileiro Paulo Freire, em sua teoria de educação popular para o processo de alfabetização.


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