Política

Pedro Leite reconhece crise, mas diz que GEA está trabalhando

Secretário diz que não há razão pontual para paralisação



 

O titular da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), Pedro Leite, diz que está havendo precipitação por parte dos médicos: “Não há razão pontual para a deflagração da greve, mesmo em se tratando de alerta, porque estamos trabalhando duro, desde o início da gestão, para praticamente reconstruir a área de saúde do Estado, que encontramos sucateada, obrigando, até mesmo a decretação, pelo governador Waldez Góes, de estado de emergência, o que tem possibilitado grandes avanços em todos os setores, como infra-estrutura, normalização do estoque de medicamentos, aquisição de equipamentos e contratação de profissionais”, elenca.

Entre as obras de infra-estrutura, Pedro Leite aponta a retomada das obras do Hospital da Criança e do Adolescente (antigo Hospital de Pediatria), cuja inauguração está prevista para o final deste ano, o que, segundo ele, vai desafogar o Pronto Atendimento Infantil (PAI), que tem sido alvo do Ministério Público e da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (AL) por causa das péssimas condições de atendimento e da falta de profissionais e leitos, o que obriga as equipes médicas a atender várias crianças ocupando leitos improvisados nos corredores daquela unidade hospitalar, “como se estivéssemos em guerra”, conforme observou o Promotor de Justiça André Araújo, após inspeção feita no local.

O Secretário reclama, também, que neste ano a Sesa trabalha com menos R$ 100 milhões do orçamento do ano passado: “A situação é muito difícil, reconheço, e pode ficar ainda pior nos próximos seis meses. Por isso, reafirmo, a greve é inoportuna, porque o momento exige união de setores os setores, de todos os servidores para resolvermos os problemas existentes. Entretanto, respeito a decisão dos médicos, e nos preparamos para isso, tanto que determinei à minha assessoria de comunicação que emitisse nota alertando a população para que só procure as unidades de saúde do estado em casos de urgência ou emergência”, revelou.


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