Cidades

Aulas na rede municipal encerram na terça, 30

REPOSIÇÃO: Aulas perdidas durante a greve serão repostas em janeiro de 2016


A titular da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Antônia Andrade confirmou na manhã desta sexta-feira, 26, o início das férias escolas a partir da próxima terça-feira, 02 de julho. Entrevista no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9), a Secretária informou, também, que as aulas perdidas durante a greve dos professores serão repostas apenas no final do calendário escolar, isto é, no mês de julho de 2016, significando dizer que a comunidade escolar terá reduzido o período de recesso no fim do ano letivo.

Questionada sobre o Plano Municipal de Educação que foi aprovado com mudanças nesta quinta-feira pela Câmara de Vereadores, Antônia Andrade disse que a alteração foi apenas na questão de semântica: “Tudo ficou exatamente como era antes, apenas a expressão ‘as escolas estabelecerão políticas em favor dos quilombolas, negros, ribeirinhos, índios, transgênicos e  LGBT’ foi substituída por ‘as escolas vão instituir políticas para segmentos excluídos’. Isso foi feito de maneira democrática, ouvindo todas as partes envolvidas, inclusive igrejas, a Prefeitura, comunidade escolar e vereadores”.

De acordo com Antônia Andrade, o Plano Municipal de Educação foi construído com a participação da população e da comunidade escolar: “Esse Plano não é da Prefeitura, não é da Secretaria de Educação, não é um plano de governo, mas, sim, do território municipal, de toda a população, da comunidade escolar, e segue todas as orientações da Conferência Nacional de Educação. Na verdade, conforme já falei isso aqui no programa, ele (o Plano) estava sendo mal interpretado, tanto que a polêmica toda, restrita ao respeito à diversidade, continua. A escola é um espaço de paz e de respeito às diferenças. Isso sempre existiu, de forma didática, e permanece, agora de forma mais incisiva”.

Para a Secretária, não existe ideologia de gênero expressa no Plano, e sim o estabelecimento de políticas públicas voltadas para a inclusão de negros, ribeirinhos, transgêneros, índios e LGBT. “Tem que se ter respeito à diversidade. Não vai ser como andaram dizendo que as crianças nas escolas vão ser induzidas a optar por sexualidade. Sou evangélica e educadora e jamais concordaria com isso. O que está previsto, por orientação nacional e decisão de todos os setores envolvidos na elaboração do Plano, é o respeito à diversidade. E isso foi corroborado por mais de 45 instituições, que nos encaminharam cartas pedindo, até, a manutenção da expressão original no tocante a essa previsão. Como resultado de negociações envolvendo todas as partes envolvidas, na Câmara Municipal, a expressão foi mudada, mantendo-se, entretanto, a essência”, o que é mais importante”, pontuou.

o Funac, que é o fundo instituído para o processo de federalização, além de R$ 50 milhões, que inserimos na LOA de 2015 (Lei Orçamentária Anual), recursos estes também destinados a investimentos no setor elétrico”.


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