MPF pede condenações de executivos ligados à empreiteira Engev
O Ministério Público Federal (MPF) pediu em alegações finais, as condenações de acusados ligados à Engevix, empreiteira investigada pela Operação Lava Jato. Gerson de Mello Almada, Newton Prado Junior, Luiz Roberto Pereira e Carlos Eduardo Strauch Albero respondem a acusações de crimes cometidos em contratos com a Petrobras.
Além deles, o MPF pediu condenações para o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, para o doleiro Alberto Youssef, para Waldomiro de Oliveira, para Carlos Alberto Pereira da Costa e para Enivaldo Quadrado.
Também nesta quinta, os procuradores apresentaram as alegações finais em processo que tramita contra executivos da Galvão Engenharia.
O prazo do MPF para apresentar as alegações finais expirava nesta quinta-feira (25). As defesas dos acusados têm até o dia 9 de julho para apresentar os memoriais e, então, o processo está finalizado para sentença do juiz federal Sergio Moro.
Os procuradores já haviam pedido condenações de executivos da Camargo Corrêa, da OAS, e da Mendes Junior.
Além das condenações, o MPF pede o pagamento de R$ 37.979.379,58 por perdimentos do produto e proveito dos crimes. O valor é correspondente ao valor de 1% de todos os contratos e aditivos com a Petrobras de que participou a Engevix, em que houve pagamento de propina a agentes públicos e privados.
Os procuradores requerem, ainda, R$ 113.938.138,75 referentes ao dano mínimo que deve ser ressarcido à estatal. O cálculo foi feito em 3% do valor de todos os contratos e aditivos em que houve corrupção de empregados da Petrobras, conforme o MPF.
Na ação, foram examinados contratos da Engevix com a Refinaria Getúlio Vargas (Repar), Refinaria de Abreu e Lima (Rnest), Refinaria Landulpho Alves (Rlam), Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), Refinaria de Paulínia (Replan), Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), e Refinaria Gabriel Passos (Regap).
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