Diretoria do bloco A Banda reúne com governo para discutir apo
Apoio é para as ações do Centro Cultural, cujas obras já estão 95% conclusas
Conselheiros do bloco A Banda estiveram no Palácio do Setentrião na noite de quinta-feira, 2, para mostrar ao governador Waldez Góes como está o andamento das obras do Centro Sociocultural da entidade. Eles pediram apoio do governo para a compra de equipamentos e material permanente, além da cessão de técnicos do Estado, para atuarem no centro como monitores de cursos e treinamentos, que fazem parte do projeto.
O governador disse que a decisão política de colaborar com o bloco está confirmada e nesse momento, é preciso apenas avaliação jurídica em relação à cessão de pessoal. “Os equipamentos e o material permanente estão assegurados através de convênios. Mas, quanto ao pessoal, peço algumas semanas para consultar a Procuradoria Geral do Estado e dar uma posição definitiva”.
O chefe do Executivo enfatizou que a história do bloco, que completou 50 anos em 2015, faz parte das tradições culturais do Amapá e, por conta disso, o governo do Estado tem um compromisso com esse projeto.
O Centro Sociocultural está praticamente pronto e deverá ser entregue em 60 dias. 95% das obras estão concluídas. A inauguração oficial deve acontecer até fevereiro de 2016. Os cursos, que serão oferecidos pela entidade, estão previstos para começarem em março de 2016. Em fevereiro passado, antes do Carnaval, o governador visitou as obras do centro, que fica na Avenida Ernestino Borges, no bairro Laguinho.
O local abrigará um auditório, com capacidade para 300 pessoas, e vai levar o nome do professor e conselheiro Antônio Munhoz Lopes. Também estão sendo construídas sala de som, laboratório de informática, salas de formação, diretoria, portaria, rampa de acesso e banheiros adaptados para deficientes físicos.
Segundo um dos fundadores e presidente do bloco, José Figueiredo Souza, o Savino, serão oferecidos cursos com foco profissionalizante. Para isso, já iniciaram-se as reuniões técnicas de parcerias com instituições como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Serviço Social da Indústria (Sesi) e Serviço Social do Comércio (Sesc).
Os laboratórios de informática serão equipados com 24 computadores. As salas convencionais terão capacidade para 30 alunos. Em um dos pavimentos, haverá uma sala com 18 máquinas de costura industrial. A expectativa é que o espaço atenda em torno de 2.100 pessoas ao ano, com cursos profissionalizantes e eventos culturais.
“Depois de todos esses anos chegamos à conclusão de que A Banda não poderia ser apenas um bloco a serviço da cultura, mas também a serviço do social. A partir daí, surgiu a ideia do centro”, concluiu Savino.
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