Defesa de Dirceu recorre para que juiz revise pedido de habeas
Empresário relatou ao MP suposto pagamento de propina a ex-ministro
Os advogados do ex-ministro José Dirceu entraram com agravo regimental pedindo que a Justiça revise a decisão liminar que negou o pedido de habeas corpus preventivo, para evitar a prisão dele na Operação Lava Jato, impetrado na última quinta (2). O recurso foi protocolado no Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4) na noite de quarta (8).
O pedido é para que o juiz federal Nivaldo Brunoni, que substitui o desembargador João Pedro Gebran Neto, relator do caso, revise o pedido de habeas corpus e a decisão anterior. Caso seja negado novamente, a defesa solicita que o pedido seja levado para julgamento na 8ª turma do TRF4.
O ex-chefe da Casa Civil é acusado pelo delator Milton Pascowitch de receber propina por contratos com a Petrobras. O empresário Milton Pascowitch foi preso em maio durante a Operação Lava Jato e citou Dirceu durante delação premiada.
A defesa de Dirceu impetrou um pedido de habeas corpus preventivo. Na ocasião, os advogados alegaram que o ex-ministro tem colaborado com as investigações sobre o escândalo de corrupção e que quer evitar um “constrangimento ilegal” com uma possível prisão do ex-ministro. Segundo os advogados, na sua vida política, Dirceu “não construiu castelos, não criou impérios ou acumulou fortuna”.
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