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Segundo suspeito de matar taxista já está no Iapen

Aeronave com suspeito de assassinato pousou às 14h10 desta sexta-feira, 17, no Aeroporto Internacional de Macapá



 

Josiel Alves de Moraes, o “Júnior”, de 23 anos, que foi apontado como mentor do assassinato do taxista Raimundo Wilson de Barros Brito, 58 anos, morto no dia 3 de julho passado em crime de latrocínio (roubo seguindo de morte), foi recambiado para Macapá na tarde desta sexta-feira, 17. De acordo com o secretário Gastão Calandrini, da Justiça e Segurança Pública, a aeronave com o suspeito pousou no Aeroporto Internacional de Macapá às 14h10.

Um esquema de segurança foi montado por causa da repercussão do caso. O desembarque foi rápido e ninguém teve acesso ao suspeito. Josiel foi ouvido em depoimento, passou por exame de corpo delito na Polícia Técnico Científica (Politec) e de lá foi escoltado até o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) onde ficará à disposição da justiça.

Delegado diz que suspeitos agiram em comum acordo para matar vítima
O delegado Sidney Leite, coordenador do Núcleo de Operações e Inteligência (NOI) da Polícia Civil, informou por telefone na tarde desta sexta-feira, 17, que ouviu Josiel Júnior em depoimento, e que afasta, pelo menos por enquanto, a possibilidade de fazer uma acareação entre ele e Abraaão Hebert Silva Souza, que foi o primeiro preso pela morte do taxista Wilson Barros.

“Tomei o depoimento do Josiel na tarde dessa quinta-feira, tão logo ele chegou em Macapá. Ele alegou não ter planejado o crime e muito menos ter ajudado a assassinar o taxista. A única participação, segundo ele, teria sido no momento de arrastar o corpo da vítima para dentro do mato”, disse o delegado.

Ainda durante o depoimento, de acordo com o delegado Sidney Leite, o suspeito declarou que estava no banco de trás do carro, e que em determinado momento Abraão golpeou a vítima no pescoço.

“Foi a versão apresentada por Júnior. Abraão apresentou outra versão, ou seja, para nós está mais que claro que os dois mentem sobre o crime. As investigações revelam que os dois tramaram o crime juntos. Eles agiram de comum acordo desde o início, então, é irrelevante pedir uma acareação entre eles”, concluiu o delegado.


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