Infraero recua e desiste de fechar o terminal de cargas do Aeroporto
Empresa atendeu pedido de Davi Alculumbre e Randolfe Rodrigues
Deu certo: A articulação dos senadores Davi Alcolumbre (DEM) e Randolfe Rodrigues (PSOL) fez com que a Infraero revertesse a decisão de fechar o terminal de cargas do Aeroporto Internacional Alberto Alcolumbre. durante o encontro que reuniu o bloco empreendedor do Amapá e demais entidades de representação de comércio de bens, serviços e turismo no auditório da Fecomércio, o superintendente de logística de cargas da Infraero, Francisco Nunes anunciou que o terminal permanecerá aberto.
O encontro partiu de uma solicitação da Fecomércio, através do presidente da entidade Eliezir Viterbino aos parlamentares como um desdobramento de uma reunião anterior ocorrida em maio deste ano com a superintendência da Infraero quando foi anunciado que o terminal seria fechado.
De acordo com Davi, a importância do Terminal para a atividade comercial no Amapá é indiscutível: “A suspensão das atividades do único terminal em área de livre comércio causaria prejuízos para as importações no setor de varejo, peças e outros estendendo-se até para as futuras atividades petrolíferas no estado”.
De acordo com o superintendente da empresa, em 90 dias será feita uma nova análise sobre a real movimentação do terminal alfandegário para que a partir daí, seja traçado novamente o futuro do terminal de cargas.
“Precisávamos bloquear essa decisão da Infraero, já que toda a logística do Amapá seria muito prejudicada. Não existem rodovias ligando nosso estado a outros, não há meios terrestres. Após a nossa articulação, a empresa imediatamente publicou uma nova portaria suspendendo o fechamento até a data de hoje. Nossa expectativa era realmente mostrar o desejo dos empresários e da população, através de seus representantes políticos para que a Infraero fosse sensível quanto a necessidade de se manter o terminal funcionando. Acredito que o objetivo foi atingido e daqui pra frente iremos continuar trabalhando para que essa decisão seja de caráter permanente”, explicou Alcolumbre.
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