Conferência estadual vai debater a alimentação no Amapá
Tem como objetivo reduzir insuficiência alimentar no estado
Macapá vai sediar, nos dias 5 e 6 de agosto, a IV Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional. O objetivo do evento é dialogar com a sociedade e fortalecer as políticas para redução da insuficiência alimentar no Amapá e elaborar medidas que assegurem o direito à alimentação adequada.
A conferência, organizada pelo Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Amapá (Consea) – órgão vinculado à Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social (SIMS) – contará com a participação da Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello.
Com o lema “Comida de verdade no campo e na cidade: por direitos e soberania alimentar”, o evento abordará políticas voltadas para alimentação saudável e alertará para o risco do aumento na taxa de pessoas de baixa renda que não possuem uma alimentação de qualidade.
A expectativa da organização é a de que mais de 300 pessoas participem do evento que elegerá 34 delegados (representantes dos Estados) para a etapa nacional que será realizada de 3 a 6 de novembro, em Brasília. Para participar da conferência em Macapá, o cidadão interessado deve fazer o credenciamento no dia 5, às 16h, antes do início do evento, no auditório do Sebrae. Também participarão delegados eleitos nas conferências municipais e agricultores.
Durante o evento, serão elaboradas propostas que integrarão o Plano Estadual de Segurança Alimentar e sociedade civil tem um papel importante nesse processo. “A população precisa discutir e participar da elaboração do plano para que possamos assegurar a todos o direito à alimentação adequada”, afirmou a presidente do Consea, Katia Cilene Almeida.
No Amapá, 72,1% da população possuem uma alimentação de qualidade e na quantidade ideal, enquanto que 10,3% está com insegurança alimentar moderada ou grave, ou seja, há registros de pessoas que fazem apenas uma refeição por dia, e os 17,6% restantes estão com insegurança alimentar leve. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios de 2013 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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