Com a participação de um representante do Amapá, está ocorrendo em Brasília, desde quinta-feira, 30, o Encontro de Especialistas para a Consolidação do Documento da Base Nacional Comum Curricular para as escolas que compõem a educação básica de ensino. O objetivo do grupo de encontro, formado por professores e pesquisadores, é criar um conjunto de conhecimentos e habilidades essenciais que cada estudante brasileiro deve aprender a cada etapa da educação básica, para que possa se desenvolver como pessoa, se preparar para o exercício da cidadania e se qualificar para o trabalho.
A Secretaria de Estado da Educação (Seed) é representada no evento pelo assessor especial de projetos da Seed e professor de Língua Portuguesa, Wirley Jatniel Pinheiro Oliveira. Para ele, as propostas precisam ser construídas a partir de um pacto federativo, respeitando as regionalidades e as especialidades dos lugares e pessoas que compõem a nação.
“Quase 30 anos depois da promulgação da Constituição Federal, o país tem o desafio e a responsabilidade de construir uma base que ajude a garantir a todos o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”, afirmou o educador.
Dentre os principais objetivos do movimento para a criação do documento, num primeiro momento, destacam-se: contribuir para inserir o tema na agenda da educação brasileira; mobilizar atores importantes em torno da causa; produzir estudos e pesquisas para subsidiar esse debate; e garantir, ao longo do processo, a observação de alguns princípios considerados fundamentais para que essa Base possa, de fato, chegar a cada sala de aula brasileira e ajudar a melhorar a educação no país.
O próximo passo será a apresentação de uma versão do documento aos secretários de Educação, que o levarão aos professores da sua rede de ensino para que seja discutido.
Com a base comum, se cumprirá a meta 7 do Plano Nacional de Educação (PNE) – fomentar a qualidade da educação básica, do fluxo escolar e da aprendizagem. A lei determina que até junho de 2016 o documento seja encaminhado ao Conselho Nacional de Educação (CNE). Os professores, segundo o Ministério da Educação (MEC), poderão opinar por meio de uma plataforma digital, ainda não disponível.
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