Para o presidente da Federação das Indústrias do Amapá (Fieap), Felipe Monteiro, o maior desafio da atual gestão é “reconstruir a instituição, que atualmente mais parece administrativa e financeiramente um cenário de tragédia após a passagem de um tsunami”. O primeiro passo, conforme revela é o resgate da credibilidade, “ferida de morte por uma administração incompetente e irresponsável, que deixou seqüelas negativas muito fortes”.
No entendimento de Felipe Monteiro, a situação exige uma “intervenção cirúrgica profunda e delicada”, com um levantamento detalhado de todos os setores da instituição: “Já começamos a fazer essa intervenção cirúrgica, com o início de um levantamento técnico e jurídico de prospecções profundas. Para isso, formamos uma comissão constituída de dez pessoas, entre técnicos e advogados, que está promovendo uma devassa em todos os setores. De posse dos relatórios que serão apresentados tomaremos todas as providências técnicas e jurídicas cabíveis para recuperarmos de forma definitiva a Fieap”.
Outra providência tomada por Felipe Monteiro foi levar de volta à Fieap o Instituto Euvaldo Lodi (IEL): “Além da desfiliação da CNI (Confederação Nacional de Indústria) por causa da má fé da gestão anterior, o IEL também deixou o espaço físico da instituição, mas já tomamos todas as providências para trazer o Instituto de volta, e que nos será muito útil nessa árdua tarefa de reconstrução da Federação das Indústrias do Amapá”, pontuou.
Criado em 22 de novembro de 1992, o IEL é uma entidade ligada à Fieap e tem como objetivo promover o desenvolvimento das indústrias no Estado do Amapá, através de políticas, programas e projetos de pesquisa, extensão, fomento e desenvolvimento que busquem a integração das atividades universitárias, científica e empresarial, bem como, o entrosamento de ações entre os poderes públicos e as entidades Privadas. (Ramon Palhares)
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