PF corrige nota e nega prisões de fraudadores da Receita Federal
A PF cumpriu mandados de busca e apreensão em Macapá (AP) e Ananindeua (PA), porém, os mandados de prisão não foram cumpridos

A assessoria da Polícia Federal (PF), no Amapá, emitiu nova nota no fim da tarde desta terça-feira, 4, negando a informação inicial de duas prisões ocorridas pela manhã durante a operação ‘Créditos Podres’ deflagrada simultaneamente em Macapá, no Amapá, e no município de Ananindeua, região metropolitana de Belém, no Pará. Pela manhã a PF havia confirmado o cumprimento de dois mandados de prisão preventiva, além de cinco mandados de busca e apreensão e um de condução coercitiva.
A informação corrigida revela que as pessoas que tiveram as prisões decretadas não foram localizadas, e que agora elas são consideradas foragidas pela Justiça.
Operação
De acordo com nota emitida pela PF, a operação investiga uma organização criminosa que estaria fraudando o fisco federal ao negociar créditos previdenciários inexistentes. Os criminosos agenciavam contribuintes nos dois estados para fraudar a Receita Federal. Com as fraudes a quadrilha teria conseguido receber cerca de R$ 12,5 milhões.
Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária do Amapá a pedido do Ministério Público Federal (MPF). Pelas condutas lesivas ao erário os envolvidos deverão responder por crime tributário, além de estelionato contra instituição pública.
O material apreendido durante as buscas foram levados para a sede da Justiça Federal, em Macapá. Os presos seriam conduzidos para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), onde ficarão presos.
A PF adiantou que em face das investigações correrem sob segredo de Justiça, não haverá entrevista sobre o caso para detalhar o esquema. As investigações correm a cargo da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado (DRCOR) da Polícia Federal.
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