A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (AL) está acompanhando as investigações sobre o caso do bebê de um mês e três dias que morreu no Hospital da Mulher Maternidade Mãe Luzia em Macapá e foi incinerado junto com lixo hospital. Além das seis mortes ocasionadas no Pronto Atendimento Infantil (PAI), o incidente torna o quadro da saúde ainda mais grave, de acordo com o deputado Max da AABB (PSB). “Em qualquer lugar que você for, vai encontrar um caos e várias obras estão paradas”, lamentou o parlamentar, citando as unidades de saúdo do Amapá.
O bebê morreu na madrugada do dia 06. O caso gerou uma investigação interna na Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), que confirmou o sumiço do corpo da criança e revelou que ele foi incinerado por engano. Max da AABB, também chamou a atenção da comissão quanto à qualidade da alimentação que está sendo servida nos hospitais. “Cachorro apanha, mas não come”, comentou o deputado em tom de revolta.
O presidente da Comissão, deputado Jaci Amanajás (Pros), destacou as constantes interrupções de energia elétrica como um dos fatos que preocupa e coloca em risco a vida de muitos pacientes: “Nunca vi faltar tanta energia como agora. Estas interrupções provocam transtornos com a paralização de equipamentos no CTI, as cirurgias são interrompidas. Alguns hospitais não dispõem de gerador de energia elétrica”.
Jaci Amanajás chamou a atenção quanto aos ‘gatos’ na rede elétrica, que, segundo ele, não são fiscalizados, além de outros problemas já constatados pelo colegiado. “No município de Santana a empresa que fornece o oxigênio é também a responsável pela medição e entrega da conta. Na maternidade Mãe Luzia dobrou o número do fornecimento de marmitex aos pacientes, mas o número de leitos continua o mesmo. Na rouparia o mesmo erro: o quilo da roupa lavada é R$ 4,80 centavos, mas o controle do peso é feito por funcionários da própria empresa que fornece o serviço. Não há um controle e estamos pagando além do que é consumido”, denunciou.
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