‘Eu brigo até a hora do voto; depois, eu respeito o resultado’, diz Di
Durante o evento, sindicalistas gritaram contra ‘golpe’ e ‘terceiro turno’.
A presidente Dilma Rousseff disse durante encontro com representantes de movimentos sociais no Palácio do Planalto, que é preciso ter respeito ao resultado da eleição e ao adversário. Segundo ela, se não houver respeito ao “resultado do jogo”, não se pode “entrar no jogo”.
O encontro fez parte de uma estratégia que o governo passou a adotar em busca de apoio em meio aos mais baixos índices de popularidade desde que Dilma assumiu o governo.
Durante o evento, a plateia entoou gritos de apoio à presidente como “Não vai ter golpe!”; “Fica Dilma!”; “No meu país eu boto fé porque ele é governado por mulher”, além de “Olê, olê, olá! Dilma, Dilma!” e gritos contra o “terceiro turno”. Parte dos convidados também hostilizou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy: “Fora já, fora daqui, o Eduardo Cunha junto com o Levy”.
“O melhor jeito de honrar [a democracia] é entender essa conquista imensa que tivemos na nossa sociedade. É entender que a democracia é algo que temos de preservar custe o que custar. A tolerância, o respeito e outra coisa que acho interessantíssima, que a gente tem de ter, que é o respeito ao adversário. Respeitar o adversário não é ficar agradando não. É o seguinte: eu brigo até a hora do voto; depois eu respeito o resultado da eleição”, afirmou a presidente.
“Respeite o resultado. E respeite o adversário. Respeite e honre seu adversario. Porque se você não respeitar o resultado do jogo, você não pode entrar no jogo”, complementou Dilma, citando uma carta enviada a ela pelo Papa Francisco.
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