Cônsul do Japão faz visita à ALAP e fala de investimentos no Amapá
O dirigente do Parlamento Estadual também falou dessas vantagens comparativas, como a localização geográfica do Amapá, com seu porto mais próximo de mercados como os Estados Unidos e a Europa, além do fato de ser uma Área de Livre Comércio e que está implantando uma Zona Franca Verde, pera beneficial matéria-prima local. O cônsul japonês concordou e disse que hoje as empresas japonesas utilizam portos brasileiros que estão congestionados, como o de Santos e o de Paranaguá. Ele inclusive confirmou que fará uma visita ao porto de Santana nesta quarta-feira.
O diplomata japonês Masahiko Kobayashi, que é cônsul do Japão em Belém (PA) esteve visitando a Assembleia Legislativa na tarde desta terça-feira (25). Ele veio divulgar a Semana do Japão no Brasil, uma oportunidade de intercâmbio cultural entre os dois países que está completando este 120 anos de edições. O Cônsul também tratou sobre oportunidades de trocas comerciais que envolvam o Amapá, onde existe uma empresa japonesa em atividade, a Amcel (Amapá Florestal e Celulose). Ele foi recebido por uma comissão de deputados, liderados pelo presidente Moisés Souza (PSC).
A comitiva estrangeira contava ainda com as presenças do vice-cônsul Tsuneharu Tarui, além de dirigentes da Amcel, como o próprio presidente da empresa, Masayuki Akiyama, o diretor executivo Yoshikazu Kume, o diretor de relações públicas, o brasileiro Carlos Penha, além de uma intérprete.
Durante o encontro, o diplomata japonês destacou a tradição das relações entre Brasil e França no campo das relações internacionais e disse, em tom descontraído, que os japoneses estão aprendendo muito com os brasileiros, especialmente a serem mais espontâneos e alegres. “O Japão é um país muito frio, com as pessoas muito tímidas, mas essa boa convivência com os brasileiros está nos fazendo muito bem”, disse Kobayashi.
O presidente da ALAP destacou que historicamente os japoneses deram ao mundo uma grande contribuição sobre como superar dificuldades, referindo-se ao cenário pós-guerra que deixou aquele país oriental quase que completamente destruído. “E é nas adversidades que os grandes líderes se revelam, portanto consideramos que agora em que a crise está no mundo e especialmente no Brasil, é uma oportunidade para que grandes empresas japonesas possam investir aqui, com vantagens comparativas muito grandes e a baixo custo”, disse Souza.
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