Douglas Lima

Contribuição

Mania de conceder título de Cidadão Amapaense, sem propósito! Isso ocorre sistematicamente na Assembleia Legislativa do Amapá, vulgarizando a comenda que seria para homenagear pessoas que comprovadamente atuam para mostrar a pujança do povo tucuju. Ora, qualquer que seja a pessoa, personalidade ou autoridade que aqui chegue, e faça uma coisinha de nada pelo ou […]


Mania de conceder título de Cidadão Amapaense, sem propósito! Isso ocorre sistematicamente na Assembleia Legislativa do Amapá, vulgarizando a comenda que seria para homenagear pessoas que comprovadamente atuam para mostrar a pujança do povo tucuju. Ora, qualquer que seja a pessoa, personalidade ou autoridade que aqui chegue, e faça uma coisinha de nada pelo ou no Amapá, logo a chamada Casa de Leis se arvora e taca jamegão no importante título, esquecendo expressões nossas que no estado vivem há muito tempo, devidamente integradas na sociedade. Depois de décadas defendendo e propalando a música anapaense, somente agora é que o vigiense Nonato Leal (foto) recebe o título de Cidadão Amapaense. Mas já distinguiram com a comenda o famigerado Eike Batista, que nunca pisou no solo tucuju; o corrupto Eduardo Cunha; o ministro do STF, Gilmar Mendes, que há anos sentou em cima do processo do Plano Collor, de interesse dos professores do estado; e agora o ministro do desenvolvimento, indústria e comércio exterior, só porque cumpriu a obrigação de assinar o documento de regulamentação da Zona Franca Verde. Acredito que o título em questão, para ser concedido, deveria ser submetido a critérios mais rigorosos, para o estado ser melhor representado.


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