Política Nacional

Venezuela: Bolsonaro discute situação na fronteira com ministros e governador de RR

Criação do gabinete de crise para monitorar possíveis prejuízos para Roraima e para os venezuelanos que estão no Brasil.


O presidente Jair Bolsonaro discutiu nesta sexta-feira (23) com ministros e o governador de Roraima, Antonio Denarium (PSL), a situação no estado e eventuais medidas a serem adotadas com o fechamento da fronteira com a Venezuela. Segundo a assessoria do governo de Roraima, Denarium está em Boa Vista e participou da reunião por videoconferência.

Por determinação do presidente Nicolas Maduro, a Venezuela fechou a fronteira com o Brasil, no estado de Roraima. A fronteira, que normalmente é fechada à noite e reaberta às 7h do dia seguinte (8h no horário de Brasília), amanheceu bloqueada nesta sexta-feira (22). A população venezuelana, conduto, encontrou caminhos alternativos para entrar em Roraima.

O governo federal criou um gabinete de crise para avaliar eventuais prejuízos para Roraima e para os venezuelanos que estão no Brasil, informou mais cedo o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno.

Além de Heleno, participaram da reunião no Palácio do Planalto outros ministros, entre os quais, Fernando Azevedo e Silva (Defesa), Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional), Santos Cruz (Secretaria de Governo) e Floriano Peixoto Vieira (Secretaria-Geral).

Também participaram da reunião secretários-executivos de ministérios e o brigadeiro Raul Botelho, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.

Situação na fronteira
Maduro decidiu fechar as fronteiras após países que apoiam Juan Guaidó, autodeclarado presidente interino da Venezuela, terem organizado uma entrega de suprimentos para os venezuelanos a partir das fronteiras.

Países da comunidade internacional, entre eles o Brasil, reconhecem Juan Guaidó como presidente venezuelano. Presidente da assembleia, ele se autoproclamou presidente do país por não reconhecer a legalidade da eleição de Maduro.


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