Polícia

“Mãe que abandonou filho pode agora tê-lo sequestrado”, diz tia

Criança – hoje com dois anos – sumiu na segunda-feira, 31. Mãe o abandonou com 1 mês de nascido. Cria o criou


O desaparecimento de um garoto de 2 anos de idade, há quase uma semana, no bairro Perpétuo Socorro, zona leste de Macapá, pode estar perto de ser desvendado. Segundo Ana Maciel, tia do pequeno Arcanjo Gabriel, a criança desapareceu da frente da casa onde ela mora, na passagem Quintino Justo de Almeida, na manhã da última segunda-feira, 31.

“Ele acabou saindo porta a fora e simplesmente desapareceu. Foi tudo muito rápido e os vizinhos dizem não ter visto nada. Apenas uma pessoa relatou ter visto um carro parar muito rapidamente em frente à minha casa, mas não viu se alguém desceu ou se a criança estava lá na frente e foi levada embora”, disse Ana Maciel.

Na tarde desta quinta-feira, 3, Ana recebeu uma informação de que Arcanjo poderia ter sido levada pela mãe biológica. Kelly Suellen, de 30 anos, teria abandonado o filho quando ele tinha um pouco mais de 1 mês de nascido.

“Ela [Kelly] morava no Zerão e simplesmente abandonou a criança aqui e sumiu. Ela é usuária de drogas e abandonou outros três filhos que ela teve. Desde que foi abandonado em casa, Arcanjo passou a ser cuidado por mim.

Procurei o Conselho Tutelar há época e assinei um termo de responsabilidade enquanto dava entrada no pedido de guarda da criança. Se foi realmente ela, independente de ser a mãe, isso para mim foi um crime de sequestro. Ela deveria, no mínimo, ter nos avisado. É algo que caiu na mídia e mexeu com todo mundo. Se foi a Kelly realmente quem pegou o menino é melhor que ela se apresente, pois já registramos queixa na polícia. Ela já é toda enrolada com a justiça, inclusive, por maus tratos. A coisa vai piorar ainda mais agora”, disse.

Ana Maciel fez um apelo. “Kelly, se você levou o menino apareça para prestar contas com a justiça e com minha família. Não é justo uma ‘mãe’ abandonar um filho da forma covarde que você fez e depois ainda fazer isso”, concluiu.
O caso está sendo apurado pela Delegacia de Repressão aos Crimes Praticados Contra Criança e o Adolescente (DERCCA)


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