A operação do Bope e GTP no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) confirmou a existência de uma espécie de ‘central telefônica do crime’. Dos 27 aparelhos celulares apreendidos durante a abordagem policial, 22 estavam na cela 6-A.
“A cela funcionava como uma central telefônica realmente. A informação que se tem é que presos que queriam manter contato com familiares ou encomendar e organizar crimes do lado de fora da cadeia pagavam um determinado valor para acessar as linhas telefônicas. Acredita-se que até mesmo ordens para matar desafetos ou pessoas com dívidas aqui foram possam ter partido desses celulares”, disse um dos oficiais do Bope que pediu para não ser identificado.
Os aparelhos celulares apreendidos serão periciados um a um. É possível, ainda, que haja o pedido de quebra de sigilo dessas linhas para que a polícia possa acessar as informações como mensagens.
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