Davi e Randolfe garantem recursos para linhão até Oiapoque
Com a instalação do linhão acabará de vez os constantes apagões nos municípios
Os senadores Davi Alcolumbre (DEM) e Randolfe Rodrigues (PSOL), acompanhados dos vereadores Ramos dos Santos e Angelina Neta, presidente da Câmara de Vereadores de Oiapoque, estiveram com o ministro Eduardo Braga, de Minas e Energia. Na pauta, os problemas de interrupção no fornecimento de energia pelo qual a população do Amapá vem sofrendo.
Davi reclamou das deficiências do fornecimento de energia elétrica em Oiapoque: “A CEA já foi federalizada, mas a gente ainda não vê melhorias, mas quero ressaltar que em Oiapoque, no extremo norte, é o único município hoje em que o fornecimento de energia ainda é feito através de uma usina termoelétrica e devida a estrada ainda não ser completamente pavimentada, os moradores chegam a ficar dias sem o serviço, porque os caminhões que levam o diesel ficam atolados na estrada durante o inverno”.
A presidente da Câmara de Vereadores, Angelina Neta, reforçou que o problema no fornecimento de energia além de afetar os moradores, prejudica o comércio local: “Tem comerciante fechando as portas, porque se não tem energia, como é que os produtos vão ser conservados? Eles ainda colocam gelo, mas no calor, derrete”.
Eduardo Braga disse que é ciente da situação e propôs aos senadores que utilizassem de suas emendas parlamentares junto ao Ministério de Minas e Energia para que fossem feitas as obras do linhão de energia elétrica entre Calçoene e Oiapoque.
Como o processo de federalização da Companhia de Eletricidade do Amapá já está concluído e as dívidas saneadas, a empresa pode receber recursos federais para investimentos no setor e a sugestão de construção do linhão Calçoene/Oiapoque pode ser executada pela companhia.
Assim que a reunião acabou, Davi Alcolumbre determinou à sua assessoria que adote providências urgentes para a alocação de emendas com o objetivo de que a obra do linhão saia o mais rápido possível.
Sobre os problemas de falta de energia, o ministro reconheceu que o problema existe e justificou que isso se deve pela falta de investimento em manutenção e renovação da rede de distribuição. Ele ressaltou que a partir do ano que vem a CEA deve começar a substituir a rede nos pontos mais críticos.
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