Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap)e a ONG Atitude Brasil reuniram para tratar da implantação do “Programa de Ressignificância de Valores Socioambientais” em concordância com a Resolução nº 201/2015 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O objetivo é formar multiplicadores para que o Judiciário amapaense desenvolva a sustentabilidade na prática.
Dentre as medidas propostas pela ONG, está a capacitação ambiental de magistrados e de servidores, oferecendo meios efetivos para que cada agente envolvido compreenda os conceitos de sustentabilidade e aplique em seu ambiente de trabalho.
“É comum olharmos para o Judiciário como exemplo de conduta, por isso é louvável que este tome a iniciativa de desenvolver uma gestão sustentável. Sabemos que é um planejamento em longo prazo, mas é preciso começar conscientizando de forma dinâmica e didática”, garante a representante da ONG Atitude Brasil, Marta Rocha.
A Resolução Nº 201/2015 do CNJ estabelece parâmetros básicos para a elaboração do Plano de Logística Sustentável nos órgãos e conselhos do Poder Judiciário. O Tjap possui uma Comissão Socioambiental que vem tratando da definição de estratégias para atender a essas normativas.
“Lamentavelmente há uma postura de indiferença ao desperdício, embora já tenhamos dado bons passos. Com algumas medidas já economizamos milhões com a sustentabilidade. Ainda não temos essa consciência de responsabilidade ambiental, por isso precisamos investir na permanente capacitação de multiplicadores que propaguem esta nova e indispensável cultura da sustentabilidade”, pontua a Presidente do Tjap, Desembargadora Sueli Pini.
O Desembargador Carlos Tork esteve presente na reunião e garantiu que contratar este modelo de consultoria é uma resposta à preocupação de desenvolver a política de responsabilidade ecológica em favor da sociedade amapaense.
A ONG Atitude Brasil desenvolve há mais de 15 anos programas e projetos de desenvolvimento sustentável, através de ações práticas.
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