Até o primeiro semestre do próximo ano, o Amapá deverá ser classificado pelo Ministério da Agricultura como livre da Aftosa.
A meta foi anunciada pelo governador Waldez Góes aos pecuaristas durante o lançamento da campanha de Combate à Febre Aftosa no Estado, que ocorreu na manhã da última segunda-feira, 14, na fazenda Berro. A mudança de status viabilizará a exportação da criação de bovinos e bubalinos.
Para que o Amapá alcance o objetivo, o governo firmou parceria com a Federação de Agricultura e Pecuária do Amapá (Feap) para a campanha que este ano pretende vacinar de 95% a 100% do rebanho, mudando, assim, a classificação para médio risco e depois livre da aftosa com vacinação. Em 2014, a campanha imunizou cerca de 255.096 animais nos 16 municípios do Estado, atingindo uma cobertura vacinal de apenas 78%.
O Amapá possui 3.362 propriedades cadastradas na Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro). Entre elas, a do fazendeiro José Maria Steves, que pretende vacinar o rebanho logo nos primeiros dias de campanha. Para José Maria, a mudança de status do Amapá é um sinal de avanço na atividade e investimentos no setor: “Com o Amapá livre da aftosa, os pecuaristas terão mais segurança e incentivo para investir na atividade e aumentar a produção atendendo a demanda local e de outros Estados”, disse José.
Durante o lançamento da campanha, o governador Waldez reafirmou o compromisso em desenvolver as vocações do Amapá e a importância da parceria com os pecuaristas para conquistar um novo patamar junto ao Ministério da Agricultura:
“A pecuária é uma atividade econômica importante que estamos incentivando. Vamos atender todas as exigências do ministério para que o Amapá possa exportar sua produção e assim fomentar a economia junto com a produção de alimentos”, afirmou Waldez.
A primeira etapa da campanha consiste na vacinação de bovinos e bubalinos e ocorre até o dia 15 de novembro. A segunda etapa é a declaração de vacinação do rebanho, que certifica a imunização.
Ao todo o rebanho amapaense contabiliza 290 mil animais que ainda não podem ser exportados devido a classificação de alto risco de aftosa. Portanto, a produção amapaense é comercializada localmente. “Estamos sensibilizando os produtores amapaenses para que vacinem seus animais, pois só assim conseguiremos o reconhecimento de um Estado livre de aftosa”, ressaltou o presidente da Feap, Iraçu Colares.
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