Governo estuda substituir Mais Médicos por outro programa, diz porta-voz da Presidência
Programa foi lançado por Dilma para levar médicos ao interior e a periferias. Rêgo Barros não deu detalhes, disse que MEC vai ‘levantar e agilizar questões relativas às avaliações dos médicos’.
O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, informou nesta terça-feira (9) que o governo federal estuda substituir o Mais Médicos por outro programa.
A lei que criou o Mais Médicos foi sancionada em 2013 pela então presidente Dilma Rousseff com o objetivo de levar profissionais a cidades do interior e a periferias das grandes cidades.
“Programa de Médicos pelo Brasil: está sendo estudado como substituição ao programa Mais Médicos. Agora, em coordenação com o Ministério da Educação para levantar e agilizar questões relativas às avaliações dos médicos quando formados no exterior e até mesmo médicos estrangeiros que queiram compartilhar o seu conhecimento com a nossa sociedade”, declarou o porta-voz, sem dar mais detalhes.
No fim do ano passado, logo após o presidente Jair Bolsonaro vencer a eleição, Cuba anunciou que os mais de 8,5 mil médicos do país deixariam o programa em razão de declarações “ameaçadoras” de Bolsonaro.
Em agosto do ano passado, por exemplo, Bolsonaro afirmou que, se eleito, expulsaria os cubanos do Brasil. Na ocasião, o programa contava com cerca de 16,5 mil médicos, e metade era cubana.
Diante da decisão de Cuba, anunciada após a eleição, o governo abriu novos editais e preencheu 7,1 mil postos. Mais de 1 mil médicos, porém, já deixaram as vagas.
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