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Os 100 dias do governo Bolsonaro

Os que viram só erros nos 100 dias, são aqueles mesmos conhecidos que desde longo tempo vêm apostando no quanto pior melhor, pois esse é o seu objetivo de não festejar o Brasil grande.


Ulisses Laurindo – Jornalista
Articulista

A inevitável sequência dos 100 dias do Governo de Jair Bolsonaro chegaram, e com eles, a meditação sobre sua atuação, visto por uns como produtivas, capazes de render futuros frutos ao país e, igualmente, analisados por outros, com um principio de algo que não terá rendimentos. Claro que os que analisaram regular ou bom o desempenho do novo governo são sempre aqueles que sempre acreditam no Brasil, e mesmo em momentos difíceis como os atuais na política nacional estão levantando a mão apoiando como prova de bons brasileiros.

Os que viram só erros nos 100 dias, são aqueles mesmos conhecidos que desde longo tempo vêm apostando no quanto pior melhor, pois esse é o seu objetivo de não festejar o Brasil grande.

Tem razão aqueles que, mesmo torcendo por Bolsonaro desconfiaram de seus primeiros atos, notadamente em sua cozinha de governo. Por mais racional que se analisa a questão, a luta dentro do governo se mostrava incompatível para um grupo que desejava formar boa base parlamentar.

As fruticas dentro do governo, envolvendo gente do alto escalação, como no episódio da demissão do Ministro da Educação, foi prato cheio para a oposição, que sempre estar disposta a colocar mais fogo na fogueira, pois a chamada oposição quer ver mais lenha na fogueira, para infernar, cada vez levar o incêndio a atingir o país em vários setores.

Mas olhando com bom censo o governo que parecia de todo desastrosos nos primeiros três meses já mostra agora melhores resultados, como suas três viagens ao exterior, todos em países relevantes, como Estados Unidos, Israel e Chile, este bem pertinho de nós, com boa bagagem para nos oferecer.

Mas a causa maior para se confiar e até rezar por Bolsonaro é sua luta na Câmara em busca da aprovação da reforma da previdência, cartada valiosa para todos, amigos ou inimigos, porque representa vitória gigante não apenas para o governo, mas para benefícios de todos, não só para os trabalhadores e também toda população que poderá projetar um futuro melhor.

Os parlamentares hoje decididos ao brecar a reforma sabem perfeitamente que o caminho sem a aprovação continuará igualmente dificil, porque a dependência que a Nação tem aos bancos, sem a reforma, em nada significará, porque o tesouro vai permanecer freguês e que a gigantesca dívida pública em nada será diminuída e as grandes obras necessárias ao país continuarão aguardando vez.

Então é hora de meditar sobre os 100 dias de Bolsonaro, repetindo que muitos vão dar nota zero ao governo, porque não estão vendo o país como um todo para os seus 220 milhões de habitantes.

Visto por outra lente a situação denota desequilíbrio, mas só um profeta poderia em apenas dias dar nova dimensão a tanto tempo de desarranjo. Agora sem a empolgação do cargo e pisando em solo mais confiável, acreditam num Brasil forte onde tudo se arranjará.

Parte do povo brasileiro colocou Bolsonaro na presidência e esse mesmo povo confia nele e em seu grupo porque, o Brasil não pertence aquele grupinho que estar sempre querendo que o certo seja escrito assim: serto , quando a maioria normalmente quer escrito certo.


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