Dois servidores são indiciados por incineração do corpo de bebê
Nesse meio tempo o corpo da menina desapareceu. Um dia depois a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) acionou a polícia que instaurou o inquérito. Ainda no dia 7 a Sesa confirmou, por meio de coletiva, que o corpo de Eloany havia sido incinerado.
O delegado confirmou que o inquérito será enviado ao Ministério Público do Estado (MP-AP) na segunda-feira, 21. Nem a Sesa e nem a maternidade foram responsabilizadas no inquérito.
m chefe e um subchefe do setor administrativo do Hospital da Mulher Maternidade Mãe Luzia foram indicados pela Polícia Civil (PC) pelos crimes de ocultação de cadáver e crime culposo. O inquérito que apurou a incineração do corpo da pequena Eloany Vitória, que morreu com um mês de vida, vítima de complicações cardíacas, foi concluído pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra Criança e o Adolescente (DERCCA).
De acordo com o delegado Daniel Mascarenhas, que presidiu o inquérito, os servidores – que não tiveram os nomes revelados -, “…negligenciaram o caso ao não realizar a fiscalização obrigatória na ala onde o material biológico humano coletado na sala de parto é depositado”.
Para o delegado não restam dúvidas de que a negligência dos responsáveis fez com que os trabalhadores da empresa terceirizada que faz o recolhimento desse material tivessem levado o corpo da criança junto com os resíduos para a incineração.
Nenhum trabalhador da empresa que estava naquele dia no plantão foi indiciado. O corpo da criança desapareceu no dia 6 de agosto. A criança havia morrido naquele dia e a mãe deixou o hospital junto com o marido para providenciar a documentação necessária para a liberação do cadáver.
Nesse meio tempo o corpo da menina desapareceu. Um dia depois a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) acionou a polícia que instaurou o inquérito. Ainda no dia 7 a Sesa confirmou, por meio de coletiva, que o corpo de Eloany havia sido incinerado.
O delegado confirmou que o inquérito será enviado ao Ministério Público do Estado (MP-AP) na segunda-feira, 21. Nem a Sesa e nem a maternidade foram responsabilizadas no inquérito.
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