Defesa questiona origem de provas e pede absolvição de Renato Duque
Ele responde pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro
A defesa do ex-diretor da Petrobras Renato Duque, que está preso no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, pediu a absolvição de seu cliente. Duque responde a processos derivados da Lava Jato e foi preso na 10ª fase da Operação Lava Jato.
O pedido consta nas alegações finais protocoladas na Justiça Federal. Em vários trechos da solicitação, a defesa de Duque também questiona que a origem das provas apresentadas contra o ex-diretor da estatal.
“O peticionário não se associou de forma estável ou permanente com os demais coacusados para o fim de cometer crimes indeterminados, e não para compor organização estruturada e permanente, não restando caracterizado o tipo objetivo do crime”, diz a defesa em um dos trechos do documento.
Duque responde a vários processos da Lava Jato. O mais recente foi aceito pela Justiça Federal no dia 31 de julho. Junto com os empresários Júlio Camargo e João Antônio Bernardi, o ex-diretor da Petrobras vai responder por crimes como corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
No dia 5 de agosto deste ano, Duque participou, em Curitiba, da primeira reunião com procuradores do Ministério Público Federal (MPF) com o objetivo de fechar um acordo de delação premiada. Duque quer colaborar com as investigações em troca de redução de pena.
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