Política

Helena Guerra diz que PMB disputará eleições de 2016 no Amapá

A ex-vereadora e ex-vice-prefeita de Macapá, Helena Guerra, é a presidente no Amapá do Partido da Mulher Brasileira (PMB), a mais nova agremiação aprovada pelo Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A permissão para registro do estatuto e do órgão nacional foi apreciada em sessão administrativa do TSE.


O PMB é a 35ª legenda a ser deferida pelo tribunal superior. De acordo com a legislação, para obter registro no TSE, o partido precisou comprovar o apoio mínimo de 0,5% dos votos dados para a Câmara dos Deputados na última eleição geral, o que hoje equivale a 486.679 eleitores, entre outros requisitos.

Apesar da aprovação, o TSE determinou que o PMB retire alguns artigos de seu estatuto que estão em conflito com a legislação eleitoral. Segundo o ministro Henrique Neves da Silva, um dos pontos que devem ser retirados trata da obrigatoriedade da doação partidária, que seria calculada por meio de uma porcentagem sobre o rendimento.

Com a aprovação do registro, o Partido da Mulher Brasileira está apto para disputar as eleições em 2016, para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. Helena Guerra informou que a nova legenda adotará o número 35 para representá-la. Apesar do nome, homens são aceitos no PMB, que informa no seu Estatuto “não possuir restrições de qualquer ordem”.

Helena Guerra disse que o PMB já deve ter candidatos em alguns municípios do Amapá nas eleições do ano que vem, incluindo a cadeira de prefeito da capital. Ela não quis antecipar se será o nome do partido para a disputa à PMM.

“Nos próximos dias devo me encontrar com a presidente do nosso partido para discutirmos candidaturas no Amapá em 2016, mas posso antecipar que estaremos na “guerra”, disse Helena. A presidente do PMB é a comerciante Suêd Haidar Nogueira. Além do Amapá, o PMD tem diretórios organizados em outros 12 Estados.

Helena Guerra disse que o objetivo do PMB é “buscar o reconhecimento, a consolidação e a valorização da mulher no cenário de um mundo globalizado que pressupõe a igualdade dos direitos”. De acordo com o programa do partido, as áreas de atuação serão as seguintes: política, econômica, social, de direitos humanos e do meio ambiente.

Na área política, a legenda pretende defender a “consolidação dos poderes públicos economicamente fortes e estáveis”. Embora o partido represente as mulheres, não se diz sectário. À pergunta “o que é falar de gênero?”, formulada num panfleto de divulgação da legenda, o PMB responde: “É falar das relações humanas do gênero humano — homens e mulheres”.

No entanto, o estatuto da agremiação garante que ela atuará com “células femininas”, com a função de lutar “por um mundo livre de opressões”.


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