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VAR, a caminho do ideal

Ulisses Laurindo – Jornalista Articulista A inovação VAR (VideoAssistant Refere), criado em 19 de junho de 2016, para aproximar ao mais acertado possível a qualidade do futebol, como os demais avanços nas várias atividades humanas, inquietou quantos aos resultados práticos para engrandecer o esporte mais aceito nas atividades recreativas da humanidade,às vezes sacrificadas pela insanidade […]


Ulisses Laurindo – Jornalista
Articulista

A inovação VAR (VideoAssistant Refere), criado em 19 de junho de 2016, para aproximar ao mais acertado possível a qualidade do futebol, como os demais avanços nas várias atividades humanas, inquietou quantos aos resultados práticos para engrandecer o esporte mais aceito nas atividades recreativas da humanidade,às vezes sacrificadas pela insanidade do terrorismo e da guerra.

Nesta Copa América as lições do VAR estão se aperfeiçoando, tornando mais justas as jogadas que, anteriormente, deixavam no torcedor a angustia da dúvida e o desencanto de ter sido injustiçado.

Com o VAR, o futebol corrigiu lances que na interpretação do árbitro de campo era difícil de perceber tal a velocidade das jogadas do momento. Dois bons exemplos da importância do futebol ser mais justo, aconteceram na partida Uruguai e Equador, decisões que tornaram mais corretas no desfecho do jogo. Um foi no gol dos uruguaios, quando o jogador Cavani, absolutamente em posição de impedimento, corrigido segundos depois pela equipe do sistema, levando o árbitro brasileiro Daroncoa anular a vantagem. Outro episódio foi a expulsão de um defensor equatoriano que, calcula-se maldosamente, atingiu o adversário com violento movimento de braço atingindo o rosto do colega de profissão. Claro que a decisão final foi uma vitória para os polêmicos lances do futebol.

A inovação surgiu para beneficiar o esporte de choques violentos e, também, para dignificar as competições esportivas que, no futebol, além do interesse profissional, existe o lado emocional decorrente do resultado. O novo sistema veio no momento em que o futebol precisa acompanhar o ritmo do mundo moderno. Outras modalidades, como o voleibol, o basquete, o tênis, o futebol de salão, criaram modelos que valorizaram as disputas. O futsal repõem a bola em jogo com o pé, diferente do futebol, com as mãos. O voleibol eliminou a vantagem que levavam as partidas entre dois fortes rivais a duração que afetavam o assistente, O basquete criou a cesta de três pontos. E o tênis junto com o voleibol usa o vidéo para assinalar se a bola atingiu fora ou dentro da quadra.

A Fifa só procura mudar as 18 regras quando calcula que a novidade não diminuirá o gosto da modalidade junto ao povo que fez dela a atividade mais apreciada do mundo. Acredito que muita gente gostaria de mudar as regras do impedimento que acaba influenciando no dinamismo do jogo, punindo, por exemplo,o jogador que no meio de campo e com apenas meio corpo diante do adversário, acaba impedido de prosseguir a jogada. A entidade de Zurique não pensa na troca do modelo, pois a paixão do torcedor é absolutamente pelo gol.

Mesmo o zero a zero não desencanta o torcedor, porque não ganhou, mas também não perdeu.Evitar que FlaxFlu, Palmeiras x Corinthians,Gremiox Internacional, Cruzeiro x Atlético terminem os jogos com resultados de 8 a 8, 9 a 8, 9 a 1,e placar que frustra os anônimos das arquibancadas, para os quais o gol é o momento máximo do futebol.


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