Ministério dos Transportes adia inauguração da ponte binacional
Inicialmente a estrutura de travessia entra Brasil e Guiana Francesa, deveria começar a funcionar em novembro, daqui a menos de um mês, mas ainda há muito o que fazer e não haveria tempo suficiente para a conclusão de algumas obras até a data prevista.
A decisão, em comum acordo, foi tomada em reunião, entre representantes do Ministério dos Transportes e a Casa Civil, da Presidência da República, para analisar tecnicamente o que estaria faltando para, finalmente, inaugurar a ponte. Ao anunciar o atraso, a assessoria técnica do Ministério enviou ao senador Randolfe Rodrigues (REDE), um relatório completo sobre a atual situação de todo o processo de preparação.
Inicialmente a estrutura de travessia entra Brasil e Guiana Francesa, deveria começar a funcionar em novembro, daqui a menos de um mês, mas ainda há muito o que fazer e não haveria tempo suficiente para a conclusão de algumas obras até a data prevista.
Segundo avaliação técnica do Ministério dos Transportes, não será possível concluir o pátio e o cercamento do espaço onde ficarão os serviços de aduana. Os técnicos do Ministério identificaram ainda que há defeito no asfalto sob a ponte e esse problema precisa ser solucionado. E as falhas vão além. As taxas de seguro dos veículos que transitarão pela ponte ainda não foram definidas.
Diante dessa avaliação, o Ministério sugeriu uma nova data para a inauguração, março de 2016. O senador Randolfe Rodrigues (REDE), que acompanha todo o desenrolar em Brasília, reagiu dizendo que vai ao Itamaraty e ao Consulado Francês pedir agilidade “Já atrasou demais e agora vou cobrar com rigor todo o cumprimento do cronograma de obras” desabafou Randolfe.
“O Ministério dos Transportes se comprometeu em regularizar as pendências o mais rápido possível, haja vista que existe processo de licitação em curso para finalização das obras, pois houve a respectiva liberação de margem orçamentária” disse o senador.
A PONTE
A Ponte Binacional tem 378m de extensão com espaço destino aos carros e pedestres. A construção durou cinco anos, começou em junho de 2009 e foi concluída em dezembro do ano passado. Para o completo funcionamento, além de obras de infraestrutura, são necessários vários acordos internacionais e todos eles já foram aprovados pelo Congresso nacional. Os tratados são sobre transporte rodoviário de passageiros e cargas entre os dois países; sobre a adoção de regime especial transfronteiriço de bens de subsistência entre Oiapoque e St. George de Loyopock; e sobre a possibilidade de cooperação mútua de socorro emergencial em caso de catástrofes naturais ligadas à atividade humana. Os acordos criam todas as condições para que o Amapá tenha uma relação direta com a Guiana Francesa e com a República do Suriname e, assim, constituir um mercado de mais um milhão de pessoas.
Deixe seu comentário
Publicidade