Policiais civis fazem mobilização para ser incluídos na Reforma da Previdência
Brasília recebe pela primeira vez representantes da categoria de todo o país.
Douglas Lima
Da Redação
Pela primeira vez no Brasil policiais civis de todo o país reúnem-se, através de representantes, por uma causa na capital federal mobilizados pela inclusão da classe na Reforma da Previdência.
Os representantes mantêm contatos com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, com todos os parlamentares federais, principalmente com os membros da comissão que trata da Previdência.
Cleobernaldo Leite, advogado que é policial civil no Amapá, como um dos representantes da categoria, falou na manhã desta terça-feira, 2, no programa LuizMeloEntrevista (Diário FM 90,9). Ele disse que o foco da mobilização é aprovar o texto da Emenda 40, que garante o direito deles na Previdência.
“Não somos contra a Reforma da Previdência, somos contra o tratamento discriminatório que está sendo dado aos policiais civis do Brasil. Por isso estamos com a nossa Emenda. Não admitimos que se dê um Plano de Cargos e Salários para as Forças Armadas, também prestigiando os policiais militares, e se de deixe de fora a Polícia Civil, a Polícia Rodoviária Federal, Polícia federal e os guardas municipais, além dos agentes penitenciários”, descreveu Cleobernaldo.
Também membro da comissão de transposição do Amapá, Cleobernaldo disse no programa radiofônico que a estrutura para a realização dos serviços será aumentada para julgar um maior número de processos no sentido de que os julgamentos sejam feitos com maior celeridade.
Cleobernaldo ainda informou que a comissão vive a expectativa de até agosto ser resolvida a situação da Cautelar 52, do Tribunal de Contas da União (TCU), que proíbe a inserção de dados novos na Folha Federal da Emenda 98.
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