Santos o bola da vez ?
Em primeiro lugar, Sampaoli levou quase um ano trabalhando o elenco, condições que lhe possibilitou avaliar todos os valores e, partir, para um trabalho correto, que vem traduzindo nos resultados alcançados o que leva os torcedores do Santos em pensar resultados positivos ao final da competição.
Ulisses Laurindo – Jornalista
Articulista
Ninguém na Vila Belmiro deixa de acreditar que agora em 2019 o Santos está se encaminhando para brilhar no Brasileirão, devido ao comportamento técnico até a d décima rodada rodada, ocupando a liderança com 32 pontos, com 10 vitórias, dois empates e apenas duas derrotas. Amanhã o time tem uma parada dura contra o Cruzeiro e uma possível vitória significa mais um passo da solidez da equipe dirigida por Jorge Sampaoli. Até hoje quando se fala em treinador estrangeiro no futebol do país fica sempre a desconfiança de que nada vai dar certo, lógico, pelas circunstâncias de como o profissional chega para iniciar seu trabalho. Em muitos casos, até hoje a satisfação tem sido de desconfiança , mas no presente pela forma como que a diretoria santista conduziu às negociações. Em primeiro lugar, Sampaoli levou quase um ano trabalhando o elenco, condições que lhe possibilitou avaliar todos os valores e, partir, para um trabalho correto, que vem traduzindo nos resultados alcançados o que leva os torcedores do Santos em pensar resultados positivos ao final da competição.
Enquanto o time paulista seguiu a linha mais coerente para experimentar alguém de fora, o Flamengo fez exatamente o contrário, abatendo em pleno voo o treinador Abel Braga que estava agradando, trazendo da noite para o dia Jorge Jesus, que até agora não disse ao que veio. É reconhecido na Europa como de nível superior, mas no Brasil tem experimentar hábitos dos jogadores, diferente dos do Velho Mundo. Aqui se tem todas as facilidades para os jogadores, com leniência do sistema que refresca no tocante a disciplina e os treinamentos passam a ser “mais camaradas” resultando, mais tarde, em prejuízo para a forma física de cada jogador,no futebol uma atividade extenuante que leva a perda de quilos após os jogos. Não estou aqui fazendo juízo de valores para analisar o treinamento em voga no futebol brasileiro. Limito apenas a comparar os desníveis de treinamento em alguns esportes, o olímpicos, por exemplo, quando os exercícios são pesados e duram varas horas e até o dia inteiro.Porque do contrário, seria impossível o nadador vencer suas distancias se não se exercitassem pesadamente.o O mesmo para o basquete, o voleibol, a maratona, exigindo tempo especial para a prática do treinamento
Existe uma pequena história que pouca gente conhece e ela envolve Professor Carlos Alberto Lancetta, ex-treinador das seleções de atletismo. Com autoridade na profissão foi ser treinador o time do Vasco num período. O resultado já se podia esperar: não agradou ao elenco e foi dispensado, porque a ideia não era fazer jogador atleta e sim atleta jogador.
A ideia desse Artigo é enaltecer os treinadores estrangeiros, cuja competência, em sua maioria é notória. O problema não é competência, o problema está na forma de trazê-lo, de forma improvisada. O Santos que tem sua história viva no futebol, não apenas pelo Rei Pelé, mas também de outros grandes astros, teve atuação destacada na década de 60, quando laureou-se o penta brasileiro,de 61 a 65 e, mais tarde,conquistou os títulos de 2002 e 2004, e todo mundo aposta que, pelo acerto de sua política gerencial, pode ocupar o pódio agora em 19.
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