Aluna escritora surpreende no Encontro Internacional
Ela deixou a todos emocionados. O pai conta que a menina adquiriu o gosto pela leitura com a avó, uma senhora que buscou a alfabetização aos 66 anos e que impregnou de amor pelos livros a neta. “Minha avó lia todas as noites e me deixava criar minhas histórias”, disse Alice. O que ela mais gosta nos livros? Claro, como toda criança, dos desenhos. “Eles me fazem querer escrever. Tenho muitas histórias escritas e já li todos os livros da minha casa, e são muitos”.
“Dedico esta história em memória da minha avó, Energina Soares Ferreira, que em muito contribuiu para a minha formação de leitora e escritora”. A dedicatória é do livro “A Baleia Chamada Preciosa”, de autoria da pequena Alice Alaís Santos Ferreira, 7 anos de idade, aluna da Escola Municipal Hildemar Maia, onde cursa o primeiro ano. A tão jovem escritora surgiu em meio aos participantes do Encontro Internacional do Ensino Fundamental, no último dia do evento, e pediu para ler a história de sua autoria. No palco da Ueap, ela surpreendeu a todos os professores com sua desenvoltura.
“Foi um dos momentos mais relevantes do evento, porque simbolizou que todo o esforço e dedicação dos educadores valem a pena, quando presenciamos momentos como esse”, dizia uma professora. E não foi nada combinado pela coordenação, Alice estava no encontro acompanhando o pai, que é professor. Ao ver as apresentações dos projetos de leitura desenvolvidos pela Prefeitura de Macapá, e perceber a presença de uma estante cheia de livros em frente ao palco, não pensou duas vezes. “Logo que ela viu os livros começou a folheá-los e ficou inquieta me pedindo para que eu pedisse à coordenação do evento que a deixasse ler sua história”, contou o pai, Raimundo Soares.
Ela deixou a todos emocionados. O pai conta que a menina adquiriu o gosto pela leitura com a avó, uma senhora que buscou a alfabetização aos 66 anos e que impregnou de amor pelos livros a neta. “Minha avó lia todas as noites e me deixava criar minhas histórias”, disse Alice. O que ela mais gosta nos livros? Claro, como toda criança, dos desenhos. “Eles me fazem querer escrever. Tenho muitas histórias escritas e já li todos os livros da minha casa, e são muitos”.
Seu Raimundo conta que a pequena começou a ler aos quatro anos e meio, foi alfabetizada em casa. “Acho que a Alice já leu mais de 300 livros, entre gibis, pequenos contos, mas ela também tem leitura de 80, 100 páginas. Para onde ela vai, leva na bolsa um livro. Desde muito pequena, quando ela ainda não dominava a escrita, pedia a mim e a mãe dela para transcrevermos as histórias que inventava”.
“Alice Alaís é resultado do chão da escola, mas em especial do exemplo vivenciado dentro da casa dela. Os pais estimulam a leitura, ela cresce num ambiente onde os livros ganham vida, o que faz toda a diferença na sua formação. Não há maior felicidade para um professor que este”, falou emocionada a professora Vera Lúcia, que mediou a mesa redonda dos projetos de incentivo à leitura.
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