Política

Conceição diz que protesto em Porto Grande não se justifica

PARALISAÇÃO – Pais de alunos cobram reforma de escola estadual


Pais e responsáveis da Escola Estadual José de Ribamar Teixeira, de Porto Grande, tiraram os alunos de duas escolas para onde foram remanejados há três meses pela Secretaria de Estado de Educação (Seed) e se concentraram em frente ao prédio onde funcionava a escola, que foi interditada pela Defesa Civil e Corpo de Bombeiros por causa do estado de insalubridade e falhas na estrutura do prédio, que ameaça ruir, com o telhado já apresentado uma inclinação aguda, que pode desabar a qualquer momento, pondo em risco a vida das crianças.

Por telefone, uma as líderes do movimento, que se identificou como Antônia, reclamou, no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9), do que chamou de ”falta de atenção do governo” por ainda não ter providenciado a reforma da escola: “Estamos mobilizados em frente à escola, e já pedimos a presença do governador e da Secretária de Educação, Conceição Medeiros, porque está fazendo três meses que eles prometeram a reforma da escola e até agora nenhuma providência foi tomada nesse sentido.

Também por telefone, acionada pelo programa, Conceição Medeiros rebateu Antônia: “Esse movimento não se justifica, é inoportuno e ilegítimo, porque os pais, os professores e o diretor sabem perfeitamente que o governador Waldez Góes assumiu o compromisso de fazer a reforma da escola, e todas as providências estão sendo tomadas para que isso aconteça no mais curto espaço de tempo possível. Equipes das secretarias de Educação e de Infra-estrutura já estiveram aí quatro vezes, e nos próximos dias outra equipe estará indo a Porto Grande para dar continuidade ao processo. A planta da escola já está pronta, e está sendo estudada a possibilidade de se fazer uma licitação emergencial. Todos têm que entender que reforma de escola não se faz em um mês, porque a execução das sobras é precedida de elaboração de projeto específico e obediência a normas legais, como o processo licitatório, por exemplo”.

A Secretária esclareceu, também, que para não haver prejuízos ao ano letivo, os alunos foram remanejados para outras duas escolas da sede do município, onde estão até hoje. Segundo ela, depois que as crianças foram remanejadas, os pais reclamaram do convívio dos alunos com outros de faixas etárias maiores, o que também foi imediatamente resolvido: “Por causa disso, eles pediram e nós repassamos R$ 20 mil para o Caixa Escolar, para que fossem feitas adaptações em três salas; já agora fui informada que, em vez das adaptações, querem construir salas anexas. Ora, sabe-se perfeitamente que o dinheiro repassado não é suficiente para isso, porque esse dinheiro é para fazer adaptação, com o objetivo de concluir o ano letivo sem qualquer prejuízo e, após a reforma, juntar as crianças novamente. Por isso, não veja qualquer sentido esse movimento”. (Ramon Palhares)


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