Amapaenses passam a consumir farinha colorida

Pode ser verde, rosa ou laranja. A farinha de tapioca e a goma para tapioquinha também ganharam cor. A diversidade de produtos derivados da mandioca agregados às técnicas inovadoras tem objetivo de impulsionar a economia do setor no Amapá.

 

O processo foi explicado durante a oficina de produção de farinha e derivados realizada pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap) em parceria com a Embrapa, e destinada a centenas de produtores de farinha do Estado que participam da Expofeira.

 

O objetivo é agregar valor nutricional ao produto. Depois de pronta, a farinha é misturada com essências feitas a partir do suco da cenoura, beterraba ou couve. A técnica inovadora surgiu através de pesquisas da extensionista social do Rurap, Fátima Santos.

 

“Visitando vários municípios percebemos que muitas crianças eram desnutridas. A partir daí, decidimos agregar valor nutricional ao produto que eles mais consumiam, no caso a farinha. Depois de alguns meses que a farinha colorida integrou o cardápio deles, percebemos que muitos superaram a desnutrição”.

 

Para o presidente da Associação de Produtores de Farinha do Amapá, Cláudio Brito, a novidade vai além do valor nutricional do alimento. “É importante que o primeiro ponto observado seja a questão nutricional. Mas também poder fazer disso um novo produto comercial”.

 

A farinha colorida pode ser degustada na Casa de Farinha, localizada na Mini Fazenda, no Parque de Exposições da Fazendinha.