Política Nacional

Rede solicita a Witzel proteção para testemunha em caso Marielle

Segundo o documento, “é cristalino que existe um movimento para impedir o testemunho livre e desimpedido da testemunha, situação que merece ação imediata e urgente em favor da testemunha”.


A Rede Sustentabilidade encaminhou, nessa quarta-feira (30) ofício ao governador do Rio de Janeiro, Wilson José Witzel, solicitando a inserção da testemunha relacionada como “porteiro” no inquérito que investiga o assassinato da Vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, divulgado pela imprensa na noite de ontem (29).

No ofício, afirmam que segundo a Lei Federal n° 9.807 de 1999 é firmada “a legitimidade da Rede como entidade com atribuição de defesa dos direitos humanos, por força do que prevê seu estatuto e seu programa partidário”

Os parlamentares argumentam que após a divulgação da possível conexão do presidente Jair Bolsonaro no caso investigado, o foco tem sido direcionado ao porteiro que precisa ser protegido. Os parlamentares explicam ainda que o Presidente solicitou que o Ministro da Justiça, Sérgio Moro, por meio da Polícia Federal, seja tomado novo depoimento da testemunha que fez referência ao nome do presidente.

Para a Rede, essa solicitação acompanhada, posteriormente, de um pedido do Ministro da Justiça à PGR para requisitar a instauração de inquérito que “pode configurar crimes de obstrução à Justiça, falso testemunho ou denunciação caluniosa”, contra o “porteiro”, deixa claro a tentativa de imputação de eventuais crimes à testemunha caracteriza uma verdadeira coação moral e também uma forma de impedir o seu testemunho livre e isento.


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