Esportes

Média recorde com Dunga é aliada de Neymar contra pior ano na Seleção

Parceria rende números superiores às eras de Mano e Felipão, e vira esperança para atacante


Há uma certeza no que diz respeito a Neymar e a seleção brasileira: 2015 será o ano em que o atacante menos defendeu a equipe desde sua estreia. Não vale falar de 2010, evidentemente, já que ele entrou em campo pela primeira vez em agosto. É bem provável também que seja a temporada de menos gols do craque pelo Brasil. Mas, nesse quesito, ainda há uma esperança. Sua média goleadora com Dunga é superior aos números com Mano Menezes e Felipão.

A presença na final da Liga dos Campeões e a suspensão recebida durante a Copa América, após se desentender com o árbitro chileno Enrique Osses, fizeram com que o atacante atuasse menos que o habitual. Foram sete partidas até agora e, se nenhum imprevisto acontecer, Neymar terminará 2015 com nove exibições pela Seleção. Até então, o menor número eram 12, em 2012.

A pouca frequência em campo diminuiu, obviamente, o número de gols. São quatro em 2015. Em 2011 foram sete. Mas Neymar jamais marcou tanto como nessa era Dunga. Depois de ter índices muito semelhantes nos 27 jogos com Mano (0,62 gol por partida) e Scolari (0,66), agora ele chegou a 0,84: 11 gols em 13 jogos.

Comemorar pelo menos três gols nas duas próximas partidas não será fácil, apesar do momento exuberante no Barcelona, em que assumiu a responsabilidade de liderar a equipe depois da lesão de Messi, principal desfalque da Argentina na próxima quinta-feira, contra o Brasil.


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