Cidades

Programação da Consciência Negra terá calendário diversificado

No próximo dia, 12, inicia a programação do Mês da Consciência Negra, que terá um calendário festivo, cultural, pedagógico e religioso.


Sob a coordenação do Governo do Estado (GEA) através das Secretarias de Políticas para Afrodescendentes (Seafro), e de Cultura (Seafro), e Comissão de Movimentos, o evento foi anunciado pelo chefe de Gabinete do Palácio do Setentrião, Marcelo Roza, e secretários Disney Silva, da Cultura, e Núbia Souza, de Afrodescendentes, em reunião com lideranças de movimentos, comunidades e grupos.
 
A programação, voltada para a valorização, resgate e respeito para povos afrodescendentes e quilombola do Amapá, será itinerante,  com oficinas, festivais, seminários, feiras, homenagens, ações de saúde, cultos religiosos, e os tradicionais Encontro dos Tambores, Missa dos Quilombos e Caminhada Zumbi dos Palmares. O calendário completa a Olimpíada Quilombola, que está unindo e incluindo socialmente através do esporte, moradores de comunidades afrodescendentes e quilombolas, que já está acontecendo e encerra com a Caravana Amapá Afro.
 
A secretária da Seafro, Núbia Souza, explica que a programação foi definida pela Comissão formada por membros do GEA e representantes de movimentos sociais, buscando valorizar todos os segmentos, dando oportunidade para que mais pessoas prestigiem, participem e conheçam. “Serão exploradas temas de interesse dos afrodescendentes, do racismo ao preconceito religioso, das tradições e cultura à saúde, levando todos à refletirem e reverem os valores, sem esquecer das manifestações mais populares, como o Encontro dos Tambores e a missa”.
 
O secretário Disney Silva reforçou o compromisso do GEA  e do governador Waldez Góes com a cultura, educação, saúde e tradições amapaense. “O planejamento foi para a valorização dos festejos e religiões de matriz africana, mas também de resgate da auto-estima do negro, fomentando o respeito através da educação, por isso a Olimpíada Quilombola, seminários e honrarias. Quanto mais pessoas conhecerem a cultura e história de nosso povo, menos racismo e preconceito iremos presenciar e sofrer”.

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