Turismo

Base Aérea descoberta

Jornalista visita o museu a céu aberto


O jornalista e radialista Heraldo Almeida, do Sistema Diário de Comunicação, é, por dever de ofício, um profissional “rodado” como se diz, em termos de viajar e conhecer vários lugares. Mas na última semana ele conheceu um lugar que jamais tinha tocado os pés – e ficou encantado. Foi a antiga Base Aérea do Amapá, local histórico do interior do estado, que foi montada como ponto de apoio para as Forças Aliadas na Segunda Guerra Mundial, na década de 1940.
Logo na chegada uma placa instalada no local o fez ter a exata noção da dimensão e apelo histórico. “Museu a céu aberto”, diz a inscrição da identificação, levando nosso colega a logo mergulhar na representatividade que um envelhecido conjunto de equipamentos e instalações militares exerce sobre quem chega para fazer uma visita. “E é exatamente isso o que aquilo é, pois para visitar suas atrações é preciso caminhar por todo o complexo, que inclui uma pista de pouso ainda em condições de ser utilizada”, diz Heraldo.

 

Atrações
Uma coisa que chamou muito a atenção de Almeida foi a Torre do Zepelin, raríssimo artefato que no Brasil apenas a cidade de Recife (PE) possui igual. A base era utilizada principalmente para o atracamento de Dirigíveis ou também conhecido como Zepelim ou Blimps, que eram utilizados no patrulhamento do litoral a caça de submarinos nazistas e para comboio dos navios mercantes. No litoral amapaense foi afundado dois submarinos inimigos. “Tomar conhecimento disso ali, estando no local e tocando nessas atrações foi incrível, uma experiência que recomendo que as pessoas também façam”, diz ele.
Mas nem tudo são rosas. O espírito questionador e a inquietação do jornalista o fizeram observar que as coisas poderiam estar melhor na antiga Base Aérea. “Aquilo poderia estar melhor conservado, pra não dizer restaurado, afinal é um capítulo importante da história do Amapá, do Brasil e porque não dizer da humanidade”, aponta. Heraldo Almeida diz ter procurado o prefeito do município de Amapá, Carlos Sampaio, quando o questionou a respeito de melhorias para aquela atração turística. “Ele me disse que tem sim um projeto para melhorias do lugar, então a gente quer agora acompanhar e garantir que alguma resposta seja dada, claro”, diz.
De fato, o próprio Governo Federal anunciou há dois anos, um projeto de recuperar 200 aeródromos pelo país. O de Amapá e o de Oiapoque estavam relacionados, mas até agora não se tem notícia de instalação do projeto no Brasil. O que é lamentável.

Uma coisa que chamou muito a atenção de Almeida foi a Torre do Zepelin, raríssimo artefato que no Brasil apenas a cidade de Recife (PE) possui igual. A base era utilizada principalmente para o atracamento de Dirigíveis ou também conhecido como Zepelim ou Blimps, que eram utilizados no patrulhamento do litoral a caça de submarinos nazistas.

Mas nem tudo são rosas. O espírito questionador e a inquietação do jornalista o fizeram observar que as coisas poderiam estar melhor na antiga Base Aérea. “Aquilo poderia estar melhor conservado, pra não dizer restaurado, afinal é um capítulo importante da história do Amapá, do Brasil e, porque não dizer, da humanidade”, diz Heraldo Almeida.

 

 

Ponto de apoio para aviões e até o Zeppelin

Durante a Segunda Guerra Mundial, o Brasil contribuiu com inúmeras bases aéreas para o patrulhamento de nosso litoral e para escolta dos comboios dos navios mercantes. Uma dessas bases é quase desconhecida como tudo que é relacionado ao Brasil no conflito mundial, era localizada no estado do Amapá, a 302km da capital Macapá. A base fazia parte da rota aérea do Atlântico Sul, que começava em Miami e terminava no Brasil, principalmente no nordeste, onde era o ponto mais próximo para a travessia do oceano com destino ao continente africano e depois europeu.

Balões
A construção da base teve inicio em 1941, mesmo com a postura de neutralidade do Brasil o presidente Getúlio autorizou a construção e ampliação de bases aéreas e navais no nordeste brasileiro pela Panair do Brasil. A base era utilizada principalmente para o atracamento de Dirigíveis ou também conhecido como Zepelim ou Blimps, que eram utilizados no patrulhamento do litoral a caça de submarinos nazistas e para comboio dos navios mercantes. No litoral amapaense foi afundado dois submarinos inimigos.


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