O comandante do Batalhão de Rádio Patrulhamento Motorizado (BRPM) coronel PM Paulo Matias, afirmou que o foragido do Cesein, José Gustavo Clay, apesar da pouca idade, tinha uma extensa ficha de atos infracionais anotada na Delegacia Especializada na Investigação de Atos Infracionais (Deiai) que o levaram a dar várias entradas no Centro de Educação Socioeducativo de Internação (Cesein).
“A idade não refletia os atos desse menor. Os registros são de que ele agia sempre com violência em suas ações. Um dos assaltos que ele participou, de maior monta, foi à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Novo Horizonte”, revelou o comandante.
Clay seria um dos suspeitos de invadir a unidade em julho deste ano, e de ter rendido várias pessoas que aguardavam por atendimento, além dos funcionários. Ele já havia sido reconhecido pelas vítimas em álbuns de fotografias onde ficam armazenados dados de criminosos e infratores.
Quanto à abordagem dos policiais na ação, o comandante lamentou a morte do adolescente, mas afirmou que o procedimento é somente responder com poder de fogo quando os policiais estiverem com a integridade física ameaçada.
“A utilização de arma de fogo é somente em último caso, mas naquele momento os policiais estavam sob fogo cerrado. No revide o menor acabou alvejado e morreu. Lamentamos, mas o crime leva a dois caminhos: o da cadeia ou o da morte. Por isso é importante as famílias conversarem, os pais instruírem seus filhos e esses filhos seguirem o caminho do bem. Ou é isso ou cada vez mais nossos jovens estarão morrendo, quer seja em confrontos como este ou em confronto com outros bandidos, o que tem sido uma constante”, alertou.
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