Seplan e IBGE apresentam desempenho do PIB dos municípios do Amapá
No pódio do PIB Estadual estão Macapá (R$ 10 bilhões), Santana (R$ 1,99 bilhão) e Laranjal do Jari (R$ 850 milhões).
Para mensurar as riquezas produzidas nas 16 cidades, o cálculo levou em consideração dois dos principais indicadores que refletem o desempenho da economia nos três setores (agropecuário, indústria, e comércio e serviços): o PIB Municipal e o Valor Adicionado Bruto.
Como já havia sido anunciado em novembro, o PIB do Estado cresceu 10,85%, saltando de R$ 13,8 bilhões em 2015 para R$ 15,48 bilhões em 2017.
Os cinco maiores municípios que compuseram a soma de todas as riquezas produzidas no Amapá se mantiveram na mesma posição que o estudo anterior: Macapá (R$ 10 bilhões), Santana (R$ 1,9 bilhão), Laranjal do Jari (R$ 850 milhões), Ferreira Gomes (R$ 499,8 milhões) e Oiapoque (R$ 300 milhões). Juntos, estes municípios respondem por 88,1% do PIB amapaense – no estudo anterior, de 2015, eles representavam 88,6%.
Análise
De maneira geral, em 2017, o PIB amapaense comportou-se de forma semelhante aos indicadores do ano de 2015.
Ao analisar a evolução das economias de melhor desempenho na série histórica (2013-2017), observa-se que Macapá, no ano passado, concorreu com 64,57%, indicando uma queda de 1,86% em relação a 2014, quando obteve a mais alta taxa de participação no PIB estadual (66,43%).
O município de Santana também apresentou queda (2,02%) na sua participação, passando de 14,36%, em 2013, para 12,34% em 2017.
Laranjal do Jari e Oiapoque, cujas contribuições apresentaram inflexões em 2014, voltaram a evoluir para atingirem, em 2017, sua maior participação na série: o primeiro cresceu 1,25%, passando de 4,24% (2013) para 5,49% (2017); o segundo cresceu 0,30%, de 2,25% (2013) para 2,55% (2017).
O município de Ferreira Gomes, demonstrou aumento na taxa de participação do PIB no período, com um crescimento de 1,86% na participação, passando de 1,37% (2013) para 3,23% (2017), ocasionado pelo incremento da indústria de energia, decorrente da implantação de duas hidrelétricas no rio Araguari, que induziu outros investimentos.
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