Esportes

Atraso nas obras pode adiar evento-teste no Velódromo olímpico

Pista de pinho da Sibéria chega em janeiro para ser instalada, e competição está marcada para março.


O atraso na obra do velódromo das Olimpíadas segue preocupando a organização dos Jogos. De todas as instalações esportivas, a arena do ciclismo de pista é a menos avançada do Parque Olímpico (74%), e a que demanda a maior atenção pelos detalhes técnicos e pela situação da empreiteira responsável, a Tecnosolo, em recuperação judicial desde o ano passado, e que já foi notificada pelo Prefeitura duas vezes pelo ritmo dos trabalhos abaixo do esperado.

O momento atual é de preparar o espaço para a instalação da pista de pinho siberiano, que tem previsão para chegar ao Rio em janeiro. O evento-teste está marcado para março e um eventual adiamento já é considerado pelo presidente em exercício da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcelo Pedroso, que nesta quarta-feira fez balanço das atividades da entidade. O presidente da APO comparou a instalação com um doente com febre.

– Está com picos de febre. O velódromo tem uma delicadeza que é a pista que vai ser montada. Tem que ter um controle total da umidade e a temperatura para a manutenção da pista. Esse projeto demanda mais atenção pela complexidade. Por essa atenção eu continuo acreditando na manutenção da data do evento-teste. A Prefeitura tem sido rigorosa na execução dos cronogramas. Mas se tiver uma dificuldade e tiver que postergar a data eu não vejo comprometimento para a realização dos Jogos – disse Pedroso.
A obra do velódromo tem custo inicial de R$ 118,8 milhões, com recurso governo federal e execução da Prefeitura. Tem capacidade para 5.000 torcedores. A previsão inicial de conclusão era até o fim do ano. Além do ciclismo de pista, será sede do paraciclismo de pista das Paralimpíadas.


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