Política Nacional

Nome de Romário aparece em áudio; senador volta a negar conta na Suíça

O áudio é de uma conversa entre Delcídio, Edson Ribeiro (advogado de Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional da Petrobras) e Bernardo Cerveró (filho de Nestor). O senador tenta um acordo para Nestor não fechar delação premiada com o Ministério Público Federal sobre desvios na estatal.


O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), o secretário-executivo de coordenação da prefeitura do Rio, Pedro Paulo, o senador Romário (PSB-RJ) e o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) foram citados na gravação que baseou a prisão nesta quinta-feira do senador Delcídio Amaral (PT-MS).

O áudio é de uma conversa entre Delcídio, Edson Ribeiro (advogado de Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional da Petrobras) e Bernardo Cerveró (filho de Nestor). O senador tenta um acordo para Nestor não fechar delação premiada com o Ministério Público Federal sobre desvios na estatal.

Delcídio comenta que ouviu de Paes um acordo para Romário apoiar Pedro Paulo na candidatura à prefeitura do Rio. “O Eduardo explicou, diz que fizeram uma composição juntos”, afirma o senador petista.

O advogado e o filho de Cerveró questionam se “tinha conta realmente do Romário”. Delcídio responde que “em função disso fizeram acordo”. Edson completa: “seu amigo, então, foi comprado. Tira porque senão você vai preso”.

A informação de que Romário teria conta na Suíça foi publicada pela revista Veja em julho. O senador negou e depois o banco suíço BSI também negou a existência da conta. A instituição financeira declarou ainda que o extrato apresentado na reportagem era falso. A revista se desculpou com o senador.

Eduardo Paes responde
O prefeito Eduardo Paes divulgou nota no final da tarde desta quarta-feira, na qual confirma que esteve no gabinete de Delcídio no dia 4 de novembro em companhia de Romário, Pedro Paulo e Ferraço, mas ressaltou que o objetivo da visita era buscar apoio para colocar em pauta um projeto do Senado.


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