Talento do Santos supera Palmeiras com rivalidade à flor da pele
Insistência de Lucas Lima e Gabriel furam linhas recuadas do Verdão e tiram volante Matheus Sales de jogo
Arouca puxou Ricardo Oliveira a ponto de levar o atacante ao chão? Jackson acertou o rosto de Ricardo Oliveira propositalmente? David Braz tocou no pé de Barrios antes que o atacante chutasse a própria perna? Lucas Lima deveria ter recebido cartão amarelo no lance da expulsão de seu xará palmeirense? Nem dois árbitros foram suficientes para que a primeira final da Copa do Brasil, entre Santos e Palmeiras, terminasse sem dúvidas e polêmicas.
Luiz Flávio de Oliveira, lesionado no segundo tempo, e seu substituto Marcelo Aparecido de Souza tomaram decisões difíceis numa partida em que o nervosismo imperou. A impressão deixada, aliás, é que os jogadores santistas e palmeirenses não se suportam. Bate-bocas, encaradas e aquele burburinho do campo, dos bancos de reservas e das arquibancadas da Vila Belmiro, a cada som do apito (ou falta dele) do árbitro, enredaram a vitória alvinegra por 1 a 0.
“Vamos jogar”, disseram um ao outro Arouca e Ricardo Oliveira antes que o palmeirense puxasse o santista na área. Pênalti que Gabriel chutou na trave. Os de branco cumpriram o “acordo”. Jogaram. Aquém do que já demonstraram na Vila Belmiro, é verdade. O talento demorou a sobressair, mas se encontrou na dupla formada por Lucas Lima e Gabriel.
Um dos motivos da dificuldade em casa foi a postura da linha defensiva do Palmeiras, que tentou o tempo inteiro se recompor rapidamente e atuou bem recuada para evitar aquele espaço normalmente utilizado por Lucas Lima para enfiar bolas preciosas a Gabriel, Marquinhos Gabriel e Ricardo Oliveira. Tanto nos contra-ataques como nos lances em que seu time estava compacto, o Palmeiras tratou de fechar espaços Primeiro, Zé Roberto chega à frente de Gabriel. Depois, o Santos toca pra lá, pra cá, gira, e não consegue a infiltração.
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