Núcleo de Mediação do MP-AP de Santana encerra atividades
Na cerimônia de encerramento, a promotora de Justiça e coordenadora do Núcleo, Sílvia Canela homenageou Ivana Cei
Agradecimentos, reconhecimentos e homenagens às pessoas que contribuem com a realização dos trabalhos do Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas da Promotoria de Justiça de Santana deram o tom para a cerimônia de encerramento das atividades de 2015. Mediadores, facilitadores e parceiros do projeto “Escola Restaurativa. Promovendo uma cultura de paz”, além dos participantes do curso de Capacitação em Práticas Restaurativas da Ilha de Santana e membros do Ministério Público do Amapá (MP-AP) participaram do evento.
A promotora de Justiça e coordenadora do Núcleo, Sílvia Canela, iniciou dando boas vindas e agradecendo aos parceiros e voluntários que contribuíram para o funcionamento do Núcleo. “Hoje é um dia muito especial! Um dia de alegria! Um dia de festa! E especialmente um dia de agradecimentos. Como diria Antônio Nóvoa, ao citar o tratado de gratidão de São Tomás de Aquino, um dia de agradecimento em terceiro nível, porque somente com esta palavra (Muito Obrigada, no sentido de me sentir vinculada e comprometida com todos vocês) posso tentar expor o meu profundo sentimento de gratidão a todos que aqui estão e por todos que contribuem com o funcionamento do Núcleo”, iniciou a coordenadora.
Sílvia Canela falou das dificuldades e ressaltou a importância do trabalho realizado com atendimento às demandas de todas as Promotorias de Santana, das Varas de Família, Infância, Violência Doméstica e Juizado Especial.
“Nós sabemos que no Núcleo o trabalho é de reconstrução das relações destruídas ou desgastadas, do resgate do amor e da busca do entendimento e da compreensão, se não for feito com amor e dedicação, não surte efeito”, destacou a promotora, ressaltando a grandeza de sentimentos e fé que move todos os integrantes envolvidos nas atividades de mediação e conciliação de conflitos.
A coordenadora encerrou seu discurso agradecendo ao Procurador Geral de Justiça, Roberto Alvares, pelo apoio dispensado; às magistradas do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), Michelle Farias e Larissa Antunes, pela parceria e colaboração com o Núcleo; à promotora de Justiça e coordenadora da Promotoria de Santana, Gisa Veiga, pelo apoio com estrutura para atividades internas e externas, estendido aos demais promotores de Justiça da Comarca; ao comandante do Batalhão de Polícia Militar de Santana, coronel Aldinei; aos funcionários e servidores do MP-AP. “Aqui abro um parêntese para fazer um agradecimento especial à doutora Ivana Cei. Pois, doutora Ivana, nunca esquecerei que você é a razão da existência do Núcleo…”, disse Sílvia Canela.
O professor Francinaldo, da Escola Estadual Oswaldina Ferreira da Silva, falou pela comunidade escolar da Ilha de Santana, onde foi realizado o curso de Capacitação em Práticas Restaurativas, no período de 16 a 20. “Fazíamos círculos restaurativos sem saber a técnica, pois tínhamos apenas o conhecimento pedagógico. Hoje podemos executar os conhecimentos adquiridos com o curso que teve envolvimento de todos, desde as merendeiras, serventes até nós professores e alguns representantes da nossa comunidade, o que provocou mudanças nas relações dentro da escola. O curso foi muito bem aceito, muito bem organizado e acabou influenciando toda a comunidade da Ilha de Santana”, ressaltou o professor.
O procurador geral de Justiça, Roberto Alvares, discorreu pensamentos de sua autoria retratando a alma humana, suas vaidades e emoções, suas fraquezas e limitações e destacando o fazer humano dizendo que “mesmo despretensiosa a obra de cada um está sendo realizada”.
“Doutora Sílvia a vossa atitude contempla a todos nós a ideia de uma vida melhor. O princípio bíblico diz: fazer ao outro aquilo que gostaria que fosse feito a você… Conte sempre com a Procuradoria Geral de Justiça. Quero parabenizar cada um de vós, cada um indistintamente pelo nível de zelo interior que os senhores e as senhoras possuem. Quando os senhores conseguem fazer ações dessas dão mais um sopro na alma, lipando a poeira. Muito obrigado”, encerrou o PGJ.
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