Douglas Lima

Que notícia boa!

Num café da manhã, ontem, pela primeira vez ouvi neste país alguém falar em reforma do Estatuto da Criança e do Adolescente. A fala veio do senador Davi Alcolumbre. Não manifestei emoção exterior por essa possibilidade, mas por dentro, vibrei. Esse Eca, pra mim, particularmente, é um famigerado. Nunca a molecada brasileira esteve tão fora […]


Num café da manhã, ontem, pela primeira vez ouvi neste país alguém falar em reforma do Estatuto da Criança e do Adolescente. A fala veio do senador Davi Alcolumbre. Não manifestei emoção exterior por essa possibilidade, mas por dentro, vibrei. Esse Eca, pra mim, particularmente, é um famigerado. Nunca a molecada brasileira esteve tão fora da lei, como agora, desde 1990, quando esse tal estatuto passou a vigir. O discurso oficial, legal, é de que o ECA protege a criança e o adolescente. Tudo bem. Mas se o estatuto por um lado protege contra danos que a sociedade pratica ao menor, no reverso dá a esse mesmo menor mil e uma possibilidades de se tornar um marginal, um impune. Não é à toa que foi à luz do Eca que surgiu na crônica policial brasileira o termo minibandido. Então, senador Davi, mãos à obra. Vamos reformar o Estatuto da Criança e do Adolescente, adequando-o à atual realidade, sem impunidade, porque neste tempo de lava jato e impeachment, altos figurões estão indo ou já estão na cadeia, e moleque bandido vive solto, reversamente protegido pelo ECA. O máximo de punição que tem é um tempo nos inseguros e também perigosos Ceseins. Agora, um post scriptum: Que me perdoe a molecada sadia, estudiosa, crente no futuro, de quem também o Brasil está cheio. A vocês, Nota 10, e que o lado bom do ECA os proteja. 


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