Os velejadores que competirem nas Olimpíadas de 2016 velejarão sobre águas tão contaminadas por vírus que equivalem a esgoto bruto, mesmo nas raias longe da costa da Baía de Guanabara. Isso é o que aponta um novo estudo da Associated Press (AP) divulgado nesta quarta-feira. A agência, que desde julho faz análises mensais das águas do Rio de Janeiro, voltou a afirmar que a Lagoa Rodrigo de Freitas e a Marina da Glória são os pontos mais críticos. A novidade é a inclusão na lista alarmante das raias de vela localizadas longe da costa da Baía.
– Esses níveis de vírus estão disseminados. Não é só ao longo da costa, mas em toda a extensão da água, o que aumenta a exposição das pessoas que entram em contato com ela. Estamos falando de um ambiente extremo, em que a poluição é tão alta que a exposição é iminente e a probabilidade de infecção é muito grande – disse Kristina Mena, especialista em vírus transmitidos pela água e professora associada de saúde pública no Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Texas em Houston.
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